USF Aliomar Lins promove ações de combate à hanseníase
Pacientes são informados sobre sinais e sintomas da doença.

Palestras em salas de espera, dinâmicas de grupo e distribuição de material educativo foram algumas ações que marcaram o dia “D” de combate à hanseníase na Unidade de Saúde da Família (USF) Aliomar Lins, no Benedito Bentes, nesta segunda (27). Com uma equipe de profissionais engajada, a Unidade buscou transmitir informação e conscientização sobre o diagnóstico precoce da doença.
Ivoneide Santos é enfermeira da USF Aliomar Lins e destaca que a grande preocupação dessa ação é levar conhecimento à comunidade. “A população precisa ser orientada, pois muitas pessoas confundem hanseníase com uma dermatite qualquer e quando vamos fazer um diagnóstico a doença está em um estágio avançado. O diagnóstico precoce é a chave para aumentar as chances de cura e para evitar consequências mais sérias, como as deformidades físicas”, explicou.
Os pacientes que estavam na sala de espera da unidade puderam participar de uma palestra sobre os sinais, sintomas e modos de transmissão da doença com a equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Nasf), de um alongamento com um educador físico, além de dinâmicas com perguntas e respostas sobre a hanseníase. Os usuários que participaram da ação também contaram com a equipe de enfermagem da unidade para atender casos suspeitos que apresentarem sintomas dermatoneurológicos da doença.
A enfermeira da USF Aliomar Lins, afirmou ainda que existem dois casos em tratamento na unidade e que ações como essa foram fundamentais para chegar até essas pessoas. “Um dos pacientes que está em tratamento hoje chegou até nós em 2019 por meio de uma mobilização dentro da unidade. Ele nunca se queixou da doença, mas quando passou a conhecer melhor os sinais da hanseníase nos procurou e já iniciou o tratamento”, contou Ivonete Lins.
A médica da unidade, Joelma Lins, junto a toda a equipe de enfermagem é uma das profissionais engajadas no tratamento de pacientes com hanseníase através da promoção de palestras, ações e coordenação de grupos de pacientes portadores da doença.
Demais ações
Além da USF Aliomar Lins, nesta segunda (27) também foram desenvolvidas ações na Estação de Trem, no Centro, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Instituto Morhan (Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela Hanseníase) com divulgação de sinais e sintomas da doença, distribuição de material educativo e detecção de casos suspeitos.
Sinais e sintomas da doença
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa caracterizada por manchas brancas ou avermelhadas na pele, sensação de formigamento, fisgadas e dormência nas extremidades. Se não for tratada, os sinais da hanseníase avançada podem incluir diminuição da força muscular, paralisia em mãos e pés, cegueira, úlceras crônicas na sola dos pés e encurtamento dos dedos devido à lesões nos nervos que controlam os músculos.
O tratamento da doença é gratuito e pode ser realizado nas unidades de saúde do município. Após o início do tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase imediatamente. Quanto antes for feito o diagnóstico, mais rápida pode ser a cura da doença. O tratamento é feito via oral, pela poliquimioterapia, uma associação de medicamentos que evita a resistência do bacilo, devendo ser administrada por seis meses a um ano, a depender do caso.
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