Avanço da Lagoa Mundaú provocado pela Braskem preocupa moradores do Mutange
Localidade vem sendo afetada por rachaduras que surgiram em 2017
O avanço da Lagoa Mundaú tem preocupado moradores do bairro do Mutange, em Maceió. A localidade é uma das afetadas por rachaduras provocadas pela atividade de extração de sal-gema da Braskem — segundo relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Em imagens enviadas ao 7Segundos, na manhã desta quinta-feira (09), é possível ver a água se aproximando dos gramados do antigo Clube de Treinamento (CT) Gustavo Paiva, pertencente ao Centro Sportivo Alagoano (CSA). A área foi desocupada no final do ano passado.
Procurada, a Coordenadoria Especial Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) esclareceu que o alagamento em questão trata-se da evolução da subsidência em decorrência da instabilidade de solo provocada pela mineradora.
A área registrada se encontra caracterizada como zona de alagamento no Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias, que destaca os tipos de risco, os danos provocados, classifica a criticidade e aponta as linhas de ações para cada área.
O órgão municipal destaca que mantém o monitoramento da área afetada e continua com a recomendação de realocação prevista no Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias, uma vez que, até o momento, não há solução para o problema.
Confira a nota na íntegra:
A Coordenadoria Especial Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) esclarece que o alagamento apresentado na foto em questão trata-se da evolução da subsidência em decorrência da instabilidade de solo provocada pela atividade de mineração - segundo relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) - que afeta os bairros os bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. A área registrada se encontra caracterizada como zona de alagamento no Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias, que destaca os tipos de risco, os danos provocados, classifica a criticidade e aponta as linhas de ações para cada área.
O órgão municipal destaca que mantém o monitoramento da área afetada e continua com a recomendação de realocação prevista no Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias, uma vez que, até o momento, não há solução para o problema que afeta os quatro bairros.
O órgão municipal lembra ainda que as áreas com recomendação de realocação no Mapa de Setorização e da área de resguardo para fechamento de minas da mineração estão contempladas no Termo de Acordo Para Apoio na Desocupação das Áreas de Risco, celebrado entre MPF, MPE, DPU, DPE e a Braskem, que prevê a inclusão desses moradores no Programa de Compensação Financeira da mineradora.
A Defesa Civil de Maceió reforça ainda que vem adotando as medidas necessárias diante do problema e não medirá esforços para garantir a salvaguarda da população.