Quarentena em AL: especialista dá dicas de economia e controle de gastos
Famílias temem por empregos e algumas já tiveram a renda reduzida
Além do medo de contrair o novo coronavírus e das implicações causadas pela doença, a população que ainda tem renda durante a quarentena precisa lidar com o medo de perder o emprego, ou a drástica redução no rendimento mensal.
O economista e professor do curso de Administração da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Anderson Henrique Araújo, alerta para que as pessoas tomem cuidado ao deixar de cumprir com gastos como água e energia elétrica.
Por causa de uma determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no dia 24 de março, a Equatorial Energia Alagoas suspendeu os cortes para clientes residenciais por 90 dias.
Depois de um pedido da Defensoria Pública do Estado, a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) suspendeu cortes por motivo de inadimplência no pagamento das contas para quem está cadastrado na Tarifa Social, clientes de baixa renda e pequenas empresas.
“É importante ter um pouco de cuidado na hora de atrasar esse pagamento, considerando principalmente pessoas que tem a capacidade de pagar. Ao mesmo tempo, tentar economizar e racionar o uso do ar condicionado, do chuveiro elétrico e televisões”, afirmou Anderson Henrique.
Ele explica que, apesar do fechamento de comércios e shoppings centers, lojas de vestimentas, calçados e outros seguimentos se adaptaram ao consumo online.
“Pessoas que estão com orçamento baixo ou sem reserva, eu sugiro ter cautela com esse tipo de consumo. Rever a necessidade daquele gasto, sobretudo na atual conjuntura. Não sabemos até quando vai durar”, disse.
Para economista Anderson Henrique Araújo, haverá uma mudança no perfil de consumo após a pandemia, como ocorre em períodos de turbulência e grandes crises.
“Gera necessidade de pensar em ter uma poupança, uma reserva para períodos conturbados e atribulados, considerando uma população de classe média e uma população que pode se ao ‘luxo’ de ter uma poupança. As populações mais vulneráveis dificilmente terão isso porque geralmente consomem tudo que ganham”, explicou.
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