Alagoas

Novo decreto estadual prevê punição para empresas que descumprirem medidas

Por Marcos Filipe Sousa 20/04/2020 17h05
Novo decreto estadual prevê punição para empresas que descumprirem medidas
Força-tarefa será ampliada na capital, afirmou governdor - Foto: Reprodução

O governador de Alagoas detalhou na tarde desta segunda-feira (20) o novo decreto sobre isolamento social que será publicado amanhã no Diário Oficial. O chefe do Executivo estadual disse que as novas medidas incluem punição as empresas que estiverem descumprindo as determinações.

“Estamos iniciando de forma gradativa o comércio de atividades que não geram aglomerações, mas o fundamental do decreto continua que é o isolamento social, previnindo o crescimento do contágio, dando tempo para ampliar a abertura de leitos”, disse Renan Filho (MDB).

Pela manhã, o 7segundos divulgou quais atividades seriam contempladas com essa ampliação, mas o Governo ampliou ainda mais, como lojas de produto animal, plantas, jardinagem, insumos agrícolas, e profissionais autônomos, como advogados, contadores, mas desde que hora marcada, e sem aglomeração de pessoas.

Shoppings e o comércio em geral continuam fechados, assim como as escolas públicas.

“Os especialistas em todo o mundo confirmam que a retomada da economia se dará tão rápida quanto conseguimos para essa pandemia”.

A força-tarefa será ampliada na capital e no interior para flagrar quem estiver descumprindo o decreto. O governador não especificou qual será a punição, mas disse que tudo estará detalhado no novo decreto.

Renan Filho aproveitou para responder as denuncias de falta de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) na rede pública de saúde. Ele informou que o Samu, onde faleceu o primeiro profissional de saúde em decorrência da covid-19, está abastecido, e que o Estado está disponibilizando diariamente, inclusive para outros hospitais os equipamentos.

Declaração sobre os protestos do final de semana

O governador usou as redes sociais para se manifestar contra os protestos que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além da volta do AI-5.

Na coletiva, ele disse que o Estado já está avaliando uma forma de proibir qualquer tipo de manifestação que aglomera pessoas.