Política

Programa "Nova Maceió" investe em saneamento para a região norte da cidade

Depois dos serviços de esgotamento sanitários, ruas serão drenadas e pavimentadas

Por Assessoria 20/05/2020 14h02

Nova Maceió leva obras de saneamento para a região norte da cidade - Foto: Assessoria

A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), está realizando obras de esgotamento sanitário em algumas ruas da região Norte da cidade

Atualmente, 10 ruas do Conjunto Elias Bonfim e vias que margeiam a Praia da Sereia estão recebendo serviços de esgotamento sanitário (saneamento) e, em seguida, serão drenadas e pavimentadas.

Neste primeiro momento, ao menos sete pontos, entre bairros e conjuntos da região, serão contemplados pelo Revitaliza Maceió, que faz parte do Programa Nova Maceió e levará saneamento, drenagem e pavimentação a estas localidades.

As obras, que serão realizadas em Guaxuma, Garça Torta, Conjunto Elias Bonfim, Riacho Doce, Praia da Sereia, Ipioca e Sauaçuhy, estão sendo financiadas pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) no Brasil. Somente na região Norte, serão investidos R$ 40 milhões.

O coordenador do Programa Revitaliza Maceió, Vitor Albuquerque, explica que a etapa inicial compreende a instalação de uma estação de tratamento de esgoto e a implantação do coletor tronco da rede coletora de esgoto. As obras, segundo ele, solucionarão os problemas de destinação de esgoto e também os serviços de drenagem na localidade.

“Como haverá, depois da obra, a destinação correta do esgoto, os impactos ambientais na região serão minimizados e isso tende a melhorar em diversos sentidos, seja na questão ambiental, como também de saúde pública. Como é uma região praiana, as obras também trarão um benefício significativo para a população que vive do turismo”, comenta Albuquerque.

O coordenador socioambiental do Revitaliza Maceió, Gustavo Carvalho, explica que o Programa levará rede coletora de esgoto a uma extensão que vai de Guaxuma até Sauaçuhy, o que compreende uma distância de cerca de 20 quilômetros.

Ele afirma que, inicialmente, aproximadamente quatro mil famílias serão diretamente contempladas pelo Revitaliza Maceió, no Litoral Norte, mas cerca de 40 mil pessoas podem ser beneficiadas pelos serviços de saneamento.

O resultado será a solução de transtornos ambientais causados, por exemplo, por ligações clandestinas de esgotos às redes de drenagem existentes na região. Um exemplo citado por ele é o que ocorre na ponte de Guaxuma. “O problema acontece porque ali existe uma ligação clandestina de esgotos às redes de águas pluviais. A proposta do CAF é realizar a coleta de esgoto por toda a área do Litoral Norte, partindo do Conjunto Elias Bonfim até as proximidades do município de Paripueira. Assim, ao término, os serviços, a tendência éeliminar os transtornos presenciados por transeuntes sobre a ponte da Guaxuma, por exemplo”, explica.

Obras continuam, mas com segurança

Apesar da pandemia, as obras terão continuidade na capital por se tratarem de serviços essenciais que levarão melhorias estruturais e sanitárias à população.

Entre as medidas exigidas pela Prefeitura de Maceió e atendidas pelo setor da construção para evitar a contaminação pelo novo coronavírus estão a utilização de itens importantes de proteção como máscaras e álcool gel. Além disso, lavatórios estão sendo colocados nas obras e é cobrado o distanciamento de um metro e meio entre os trabalhadores, recomendado pelos órgãos de Saúde.

Outra medida que será adotada em breve é a realização de testes nos trabalhadores, cujas empresas de construções estejam filiadas ao Sinduscon.

Nova Maceió

Lançado em agosto do ano passado pela Prefeitura de Maceió, com ações coordenadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), o Nova Maceió está investindo, aproximadamente, R$ 420 milhões em 400 ruas da capital.

Serão mais de 400 mil metros quadrados de pavimentação, mais de 40 mil metros de rede de drenagem pluvial e, aproximadamente, 100 mil metros de rede coletora de esgoto.

Os recursos são oriundos do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Banco do Brasil, Codevasf, Governo Federal e verba própria da Prefeitura de Maceió.