Rodrigo Cunha cobra do governo a prorrogação do auxílio emergencial
Nesta semana, o senador alagoano enviou ofício ao Ministério da Cidadania
O senador Rodrigo Cunha tem cobrado do governo federal a prorrogação da Renda Básica Emergencial de Cidadania, que tem sido a única forma de sustento de milhões de brasileiros durante a pandemia. Segundo o calendário oficial, para grande parte dos beneficiários, que já receberam duas parcelas do auxílio de R$ 600, resta apenas o pagamento da última parcela. No entanto, a pandemia segue impondo restrições de circulação e impedindo o curso normal das atividades econômicas que garantem emprego e renda à população.
Nesta semana, o senador alagoano enviou ofício ao Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento dos auxílios, e à Presidência da República solicitando que o pagamento se estenda por mais tempo. Rodrigo também solicitou que outras instituições financeiras sejam credenciadas a pagar o benefício, para evitar filas nas agências da Caixa e reduzir os riscos a que ficam expostos os beneficiários.
Ele apresentou um estudo do Instituto Fiscal Independente (IFI), que aponta que com a taxa de desemprego aumentando, bem como a queda de renda das famílias, é possível que um universo de 112 milhões de brasileiros necessitem do auxílio.
Segundo a Caixa Econômica Federal, que executa os pagamentos, cerca de 59 milhões de pessoas já receberam o benefício. No entanto, ainda de acordo com a Caixa, há mais de 10 milhões de pedidos pendentes de resposta. Em Alagoas, estima-se que 30% da população dependa hoje da Renda Básica Emergencial de Cidadania, um contingente de cerca de 933 mil alagoanos, informou Rodrigo aos órgãos do Executivo Federal.
“A pandemia ainda não terminou, e segue gerando efeitos econômicos graves especialmente na população mais pobre, que não pode ficar desamparada agora. A prorrogação desse auxílio é indispensável neste momento para que evitemos a fome dessa parcela da sociedade”, alerta Rodrigo Cunha.
Na última quarta-feira, o presidente afirmou que o governo estuda liberar uma quarta parcela, mas que o Ministério da Economia ainda estuda o valor desse repasse. Para Rodrigo, além de ser pago por um período mais longo, o benefício não pode ter seu valor reduzido.