Descarte irregular provoca entupimento de galerias e alagamentos na Levada
Seminfra alerta população deve dar a destinação correta ao lixo
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) foi à Rua Francisco de Menezes, no bairro da Levada, próximo ao Mercado da Produção, e identificaram que os alagamentos ocorridos na região são causados por entupimento de galerias em consequência do descarte irregular de lixo. As equipes estiveram no local na quinta-feira (28), mas precisaram retornar nesta sexta-feira (29) para continuar os trabalhos.
De acordo com o coordenador de Drenagem da Seminfra, Esdras Maia, a equipe identificou que seria preciso abrir, com retroescavadeira, uma placa de concreto que protege os poços de visitas para retirar o lixo que ficou retido.
Os entupimentos causados pelo lixo ocasionaram alagamentos na rua. A população também reclamava de mau cheiro na região devido à concentração da água, no entanto, a Seminfra alerta para a possibilidade de ligação clandestina de esgoto na localidade.
“O grande problema de alagamentos em Maceió, em sua maioria, é o lixo descartado de maneira incorreta pela população. Ela é a única prejudicada quando alaga. No inverno a situação piora. Outra coisa, água de chuva não cheira mal, se há odor é porque há rede clandestina de esgoto ligada às redes de águas pluviais”, explica Maia.
Ele enfatiza ainda que há três meses as equipes da Seminfra estiveram na região para realizar a desobstrução das galerias, entupidas por lixo. “A gente trabalha o ano inteiro com manutenção e desobstrução nas galerias. E no inverno a gente intensifica esses trabalhos, atendendo os serviços também de emergência”, finalizou o coordenador de Drenagem da Seminfra.
Sudes
A Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) acrescenta que a Rua Francisco de Menezes é um ponto crônico de descarte irregular de resíduos já mapeado.
A limpeza nesta área faz parte da programação diária, mas o acúmulo é gerado devido à ação da população. A Sudes reforça que o descarte irregular é passível de multas, que variam de R$ 130 a R$ 30 mil, de acordo com a gravidade.
Para coibir a prática, a Superintendência também mantém ações de fiscalização para registrar flagrantes e a população também pode colaborar com denúncias pelo 0800 082 2600 e 98802-4834 com o envio de fotos e vídeos.