Reeducandos atuam na desinfecção de unidades prisionais
Seris adquiriu equipamentos e capacitou custodiados para reforçar medidas de prevenção ao novo coronavírus

A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) segue firme no enfrentamento à Covid-19. E para reforçar as ações que visam preservar a saúde de servidores e reeducandos, a Seris criou uma brigada de limpeza responsável por dedetizar todo o complexo penitenciário. A medida é fruto da aquisição, pela secretaria, de todos os equipamentos necessários no processo de desinfecção – que vai acontecer quinzenalmente – das unidades prisionais.
Outra novidade é que o trabalho será realizado por reeducandos que cumprem pena no regime semiaberto, em substituição à empresa que vinha realizando tal serviço desde o começo da pandemia. Nesta quarta-feira (1º), eles já estiveram no Estabelecimento Prisional Feminino Santa Luzia, percorrendo todas as dependências daquela unidade.
Portanto, além de ofertar uma oportunidade de emprego aos custodiados – que têm direito, inclusive, à remição de pena por meio do trabalho –, a iniciativa também vai proporcionar economia aos cofres públicos.
A gerente de Educação, Produção e Laborterapia da Seris, policial penal Cynthia Moreno, reforça que todos os reeducandos passaram por treinamento para saber manusear os materiais e aplicar os produtos corretamente. “Além de adquirirmos o material para a aplicação, também capacitamos todos os envolvidos, focando, sobretudo, a segurança dos reeducandos. Esta ação vem para reforçar a limpeza e higienização que fazemos, diariamente, em todas as unidades prisionais”, destaca a gestora.
No total, foram adquiridos oito aparelhos para o processo de desinfecção, além da substância “quartenário de amônia”, indicada para a desinfecção de ambientes diversos, conforme protocolo de prevenção à Covid-19.
Segundo a subchefe do Presídio Feminino Santa Luzia, policial penal Ana Paula de Lima, a desinfeção, agora feita pelos reeducandos, também vai conferir mais segurança e tranquilidade aos colegas policiais penais. “Por se tratar de um trabalho que vai acontecer regularmente, nós servidores e também as reeducandas vão se sentir mais protegidas”, atesta Ana Paula, destacando, contudo, a importância de se seguir atento às demais medidas de prevenção já adotadas no âmbito do sistema prisional, como o uso obrigatório de máscara.
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