Setor de academias acredita que terá retorno positivo em Maceió
Estabelecimentos passaram meses fechados por causa da pandemia

Após quatro meses com as portas fechadas, academias e clubes de ginastica foram liberados para reabrirem na fase amarela do plano de distanciamento social controlado em Maceió.
Mesmo antes da publicação do Decreto Estadual, estabelecimentos já haviam começado a se adaptar para receber os clientes seguindo regras sanitárias mais rígidas.
É o caso do empresário e personal trainner Júnior Falcão, proprietário da academia BioFit, no bairro da Ponta Verde. O estabelecimento já adquiriu tapetes de higienização, preparou disponibilização de álcool em gel e contratou uma empresa para limpeza do ar condicionado.
“O problema não era a cartela de clientes, era que no mesmo horário tinha um número grande de pessoas. Estamos ligando para os alunos e fazendo agendamentos. Nesse novo normal, as pessoas não vão chegar e treinar. Cada um vai ter o seu momento de treino para que não tenha aglomeração”, disse.
Após o anúncio do governador Renan Filho, o estabelecimento já começou a receber ligações para o agendamento de horários. Júnior Falcão disse que está esperançoso com um retorno positivo.
“As academias são lugares que podemos ter muito mais controle do que, por exemplo, um bar, que são lugares que não pode determinar uma hora para o cliente chegar. As pessoas vão tirar máscara, beber e extravasar”.
Em entrevista ao 7Segundos, o presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF) de Alagoas, Carlos Eduardo Rocha, ressaltou que academias são lugares de promoção da saúde.
“Nesse curto período de tempo de pesquisa da Covid-19, já está comprovado que, pessoas com melhor condicionamento físico, têm menos chances de agravamento da doença. Não estou falando em contaminação”, explicou.
Carlos Eduardo contou que foram meses difíceis para os profissionais da área. O CREF chegou a fazer uma pareceria com a Prefeitura de Maceió para a promoção de um campeonato virtual de futebol e, com isso, financiar cestas básicas para profissionais em necessidade.
“Nossa grande preocupação era com os bacharéis. Como fechou tudo, eles não tinham como tirar a renda. Com a reabertura, a gente entende que as coisas vão começar a se normalizar”.
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