Witzel se defende em pronunciamento e diz que operação é “circo”
Há dois meses, a inteligência advertiu Bolsonaro de um caso de corrupção que resultou na operação que teve como alvo o governador Witzel

Investigado por supostas irregularidades em contratos na área da Saúde e afastado do cargo nesta sexta-feira, 28, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador Wilson Witzel (PSC) fez um pronunciamento no Palácio Laranjeiras após a deflagração da Operação Tris In Idem, da Polícia Federal. Witzel disse que está indignado com a decisão do STJ e que se sente perseguido pelo governo federal. “Essa busca e apreensão é, mais uma vez, uma busca e decepção porque não foi encontrado nem um real nem joia. É mais um circo”, acusou.
O governador disse ainda que o nome da operação Tris In Idem, uma referência ao fato de ele ser o terceiro chefe de estado acusado de corrupção durante o mandato, é um erro. “Me comparar com o Sergio Cabral é um absurdo. Qual foi a taxa de oxigênio que eu pedi? Nunca [pedi], não vão achar”, declarou. Witzel se defendeu, disse que vai continuar trabalhando e morando no Palácio Laranjeiras (residência oficial do governador e de sua família) e afirmou que vai lutar contra esse tipo de injustiça. “Sempre falei que meu tesouro é minha dignidade e minha família, que nesse momento estão sofrendo.
Vou lutar contra decisões que posteriormente não se sustentam, como a que fez com que o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, ficasse três meses preso”, reiterou Witzel, em um claro aceno ao político do PDT.
De acordo com o ex-juiz, ele não teve acesso a documentos nos últimos dias nem sabe do que o acusam. Ele justificou os serviços prestados pela primeira dama, Helena Witzel, acusada de ser laranja do marido e disse que todas as notas fiscais emitidas foram declaradas no imposto de renda da esposa.
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