Moradores de Guaxuma voltam a protestar contra construção de estação de esgoto
Segundo manifestantes, obra vai beneficiar apenas parte da população do bairro
Com faixas e cartazes, moradores de Guaxuma, no Litoral Norte de Maceió, voltaram a protestar na manhã desta terça-feira (08) contra a construção de uma estação de esgoto na praça do Conjunto Gurguri. O protesto teve início por volta das 7h no acesso a rodovia AL-101 Norte.
Os moradores cobram mudanças no projeto da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), onde o novo traçado irá desmatar uma área verde no loteamento Gurguri e prejudicar a comunidade da região. Além disso, eles afirmam que a obra não irá beneficiar toda a população local, atendendo apenas uma pequena parcela.
"Os moradores são a favor do projeto de esgotamento sanitário do litoral norte do programa Revitaliza Maceió, porém o que queremos é colaborar na localização da estação elevatória de bombeamento do esgoto dos loteamentos Gurguri e Guaxuma", explicou a moradora Regina Coeli ao 7Segundos.
O 7Segundos contatou a Seminfra que informou, por meio de nota, que suspendeu a obra de construção da estação elevatória na localidade. O órgão esclareceu que as obras em continuidade na região são as de instalação da rede coletora de esgoto, que não têm relação com a área onde será construída a estação elevatória.
Ao suspender a construção da estação elevatória na Praça do Gurguri, a Seminfra sugeriu quatro locais para os moradores escolherem onde instalar o equipamento. No entanto, um grupo de pessoas tenta impedir o andamento das obras, por meio de manifestações. A Seminfra ressaltou que precisa seguir com o cronograma de atividades, cujos prazos devem ser cumpridos.
"O sistema de esgotamento sanitário que está sendo implantado no loteamento Gurguri não vai provocar qualquer tipo de degradação ambiental ou uma possível geração de odores. Já o sistema utilizado e proposto pelos moradores que se opõem aos serviços de saneamento é o de fossa séptica e sumidouro (vala de infiltração), mecanismo de baixa eficiência, que provoca contaminação do lençol freático, além de outros prejuízos ao meio ambiente", explicou a Seminfra.
Diante desta situação, a Prefeitura de Maceió informa que adotará os procedimentos cabíveis para que os serviços tenham prosseguimento na região.
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