Tutmés Airan assina ordem de serviço para retomada das obras do Centro de Telepresença
Prédio, que deve ser entregue em dezembro, é destinado à realização de audiências virtuais com reeducandos
O governador em exercício de Alagoas, Tutmés Airan, assinou, nesta sexta-feira (2), ordem de serviço para o reinício das obras do 1º Centro de Telepresença do país, que funcionará no Complexo Prisional, em Maceió. O local será destinado à realização de audiências virtuais com reeducandos.
"É uma grande obra que vai trazer mais segurança, pois os presos não precisarão se deslocar ao Fórum para serem ouvidos. Também vai proporcionar agilidade aos processos e economia ao estado", destacou.
O prédio já está com 90% das obras concluídas, faltando apenas a parte de acabamento. A previsão é que dentro de dois meses ele esteja funcionando.
De acordo com o coronel Marcos Henrique, da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), as obras começaram em 2018, mas estavam paralisadas desde o ano passado por questões orçamentárias. "O Governo realocou recursos do orçamento e agora estamos retomando".
O coronel explicou que os presos sairão dos presídios, ficarão custodiados no Centro de Telepresença e, depois, serão transferidos para as salas de audiência.
"Eles estarão no dia e no horário da audiência agendada pelo juiz. Não haverá atraso, e o Judiciário provavelmente vai cumprir suas metas em relação aos processos".
Estrutura
O Centro de Telepresença tem oito celas com capacidade para seis pessoas, além de seis salas reservadas para audiências, que comportam até 12 pessoas simultaneamente, tornando possível a realização de até 48 audiências por dia.
As salas contam com painéis acústicos, microfones, câmeras e TVs. Os equipamentos foram fornecidos pelo Tribunal de Justiça (TJAL). O prédio é adaptado para receber pessoas com deficiência, tendo ainda uma entrada específica para a escolta dos reeducandos.
Também assinaram a ordem de serviço o secretário do Gabinete Civil do Governo, Fábio Farias, o secretário da Ressocialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio de Freitas, e o juiz auxiliar da Presidência do TJAL, Manoel Cavalcante.