Saúde

Hospital Universitário realizou mais de 500 cirurgias bariátricas em 18 anos

Programa de Cirurgia Bariátrica do HU é referência no estado de Alagoas

Por 7Segundos, com HU 08/10/2020 10h10 - Atualizado em 08/10/2020 10h10
Hospital Universitário realizou mais de 500 cirurgias bariátricas em 18 anos
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) - Foto: Google

Único no estado de Alagoas com atendimento 100% SUS, o Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa) já realizou 522 procedimentos de redução de estômago, nos 18 anos de existência.

O objetivo do Programa é melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo o risco de mortalidade e de aparecimento de outras doenças que podem ser adquiridas por conta do excesso de peso. Pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) maior ou igual a 35 podem realizar o procedimento cirúrgico, desde que atendam determinadas exigências.

Para ter acesso ao Programa, o paciente precisa preencher alguns pré-requisitos, como ter tentado emagrecer seguindo métodos clínicos durante dois anos, além de ser encaminhado, através do Complexo de Regulação de Maceió (Cora), para o Hupaa e, posteriormente, ser avaliado por uma equipe multiprofissional da instituição, formada por médicos, assistente social, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e profissional de educação física.

“A obesidade é uma doença complexa e multifatorial, que envolve problemas psicológicos, sociais, dentre outros, portanto deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, frisa o coordenador do Programa”, Guilherme Farias.

A obesidade e as doenças


A obesidade é uma doença que, comumente, acarreta outras enfermidades, como diabetes e hipertensão. Refletindo para além dos benefícios para o paciente, o cirurgião Anderson Cavalcante afirma que outra vantagem da bariátrica é a redução de custos para o sistema único de saúde.

“Pessoas obesas, geralmente, adquirem doenças decorrentes do quadro, buscando, na maioria das vezes, os remédios para tratamento nos postos de saúde. Quando o paciente faz a cirurgia, ele solicita menos os serviços públicos, o que é bom também para os recursos financeiros do Estado”, pontua.