A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB-AL) deve encaminhar nos próximos dias ao Conselho Estadual de Segurança (Conseg) e ao Ministério Público Estadual (MPE), sobre como os advogados estariam sendo tratado no Sistema Prisional de Maceió. 

As maiores dificuldades relatadas estão relacionadas ao horário de atendimento, falta de urbanidade e desrespeito no tratamento e acesso às Salas da Advocacia.

O presidente da OAB Alagoas, Nivaldo Barbosa Jr., chamou de desrespeito. "Não vamos admitir esse tipo de tratamento. Nossa deferência aos policiais penais é certa e verdadeira. Mas servidores públicos devem servir ao público. Se soluções não forem efetivamente implementadas, providências mais rígidas deverão ser tomadas pela Ordem.", finalizou.

O secretário-geral da OAB, Leonardo de Moraes, explicou que a OAB tem recebido constantes reclamações acerca do tratamento recebido pelos advogados e advogadas pelos policiais penais, deixando os defensores do lado de fora do presídio e sem acesso à Sala da Advocacia.

O diretor de Prerrogativas, Felipe Mendes, e o presidente da Comissão de Relações Penitenciárias, Mackysuel Lins, relatou outras situações. "Além das dificuldades de acesso a Sala da Advocacia da OAB Alagoas e o horário de atendimento reduzido, os advogados e advogadas que atuam na área criminal também reclamaram sobre o tratamento dispensado ao profissional da advocacia. Muitas vezes, segundo eles, ocorrendo sem a devida educação. Infelizmente, são muitas as violações ainda registradas e vamos buscar sanar essas dificuldades", frisou Felipe Mendes.