Polícia

Luz na Infância 7: Servidor público é preso com material pornográfico em Alagoas

Operação apura crimes de abuso e exploração sexual contra menores na internet

Por 7Segundos 06/11/2020 08h08 - Atualizado em 06/11/2020 11h11
Luz na Infância 7: Servidor público é preso com material pornográfico em Alagoas
Delegada Adriana Gusmão, junto com policial civil e perito do IC, examinam material apreendido - Foto: Ascom PC/AL

Nesta sexta-feira (06), foi deflagrada a Operação Luz na Infância 7 em 10 estados e mais 4 países, com o objetivo de combater a pornografia infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Estão sendo cumpridos 137 mandados de busca e apreensão no Brasil e em mais quatro países: Argentina, Estados Unidos, Panamá e Paraguai.

No Brasil, os mandados  acontecem em: Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pará,  Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, e São Paulo.

A delegada Adriana Gusmão, titular da Delegacia Especializada dos Crimes Contra a Criança, da Polícia Civil alagoana, informou que a prisão de um homem, de 35 anos, aconteceu em um apartamento no bairro de Ponta Verde, em Maceió.

No local, os policiais civis apreenderam dois HDs, um notebook e um smartphone onde estava armazenada grande quantidade de material de pornografia infantil.

O homem preso, que é militar do Corpo de Bombeiros, foi levado para a Central de Flagrantes, no bairro do Pinheiro, onde deve ser autuado, nos termos do Artigo 241, “b”, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A operação mobilizou policiais civis da delegacia especializada e peritos do Instituto de Criminalística.

Penalidades

As penas para os crimes investigados variam de 1 a 8 anos de prisão. Quem armazena material de pornografia infantil pode cumprir pena de 1 a 4 anos de reclusão.

Já para quem compartilha, a pena prevista é de 3 a 6 anos. A punição para quem produz esse tipo de material é de 4 a 8 anos de prisão.

7° fase da operação

A 7° Fase da Operação Luz na Infância está sendo coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por se tratar de uma investigação envolvendo crimes contra crianças, os procedimentos são protegidos por segredo de justiça.

Os suspeitos podem ser detidos caso os policiais encontrem material pornográfico nos endereços.