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Após “reconhecer” vitória de Biden, Trump volta a afirmar que venceu

Presidente americano havia reconhecido, no domingo (15/11), a vitória do adversário Joe Biden, com a ressalva de que ele

Por Metrópoles 16/11/2020 09h09 - Atualizado em 16/11/2020 09h09
Após “reconhecer” vitória de Biden, Trump volta a afirmar que venceu
Após “reconhecer” vitória de Biden, Trump volta a afirmar que venceu - Foto: DW / Deutsche Welle

O presidente norte-americano Donald Trump voltou a afirmar, em uma rede social, que venceu a eleição dos Estados Unidos. Isso, depois de “reconhecer” a vitória do democrata, Joe Biden, em publicação no Twitter. A rede social, por sua vez, voltou a colocar alertas de fake news nos tuítes de Trump.

Na publicação desta segunda-feira (16), na qual Trump afirma que venceu, o Twitter argumenta que “fontes oficiais afirmam que o resultado da eleição foi diferente”.

Mesmo reconhecendo, Trump declara, sem provas, que Biden é responsável por fraudar pleito. Segundo ele, os votos foram tabulados por uma empresa chamada Dominion, que produz sistemas eletrônicos de votação, e disse que a companhia tem uma “má reputação e equipamento ruim”.

Na terça-feira da semana passada (10/11), o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, autorizou procuradores federais a buscarem “alegações substanciais” de irregularidades na eleição, Trump, no mesmo dia ordenou às agências do governo que bloqueassem a cooperação com a equipe de transição de Joe Biden.

Segundo o Estadão, Trump afirmou que não reconheceria a derrota até que a eleição do democrata fosse confirmada pela Administração de Serviços Gerais (GSA), a agência que oficialmente inicia a transição. A administradora da GSA, Emily Murphy, é nomeada política de Trump.

Corroborando com argumento de Trump, o secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmouque haverá um novo mandato republicano:

“Haverá uma transição tranquila para um segundo governo Trump — estamos prontos. O mundo está assistindo ao que está acontecendo. Vamos contar todos os votos e, quando o processo estiver encerrado, teremos um vencedor. O mundo deve ter confiança de que a transição necessária para que o Departamento de Estado continue funcionando bem também será bem-sucedida com o presidente que tomará posse em 20 de janeiro.”