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Novembro Azul: urologista alerta para riscos, incidência e prevenção do câncer de próstata

Doença na fase inicial não produz sintomas, razão pela qual o exame periódico é importante

Por TJAL 26/11/2020 16h04
Novembro Azul: urologista alerta para riscos, incidência e prevenção do câncer de próstata
Novembro Azul: urologista alerta para riscos, incidência e prevenção do câncer de próstata - Foto: TJAL

O Novembro Azul é uma campanha que ocorre em vários países e tem como objetivo alertar os homens sobre a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Segundo o urologista William Rogério de Melo Monteiro, a doença é a segunda mais frequente nos homens em todo o mundo.

"No Brasil, estima-se que em 2020 teremos 65 mil novos casos com um diagnóstico a cada sete minutos e um óbito a cada 40 minutos", destacou o médico.

A doença na fase inicial não produz sintomas. Homens com mais de 45 anos, da raça negra, obesos e com a dieta rica em gorduras animais apresentam maior probabilidade de desenvolver câncer de próstata. O histórico familiar do paciente também é um fator de risco.

Para diminuir as chances de desenvolvimento da doença, o exame periódico da próstata é fundamental. "Anualmente, todos os homens a partir de 45 anos devem fazer exames periódicos com seu urologista de confiança. São solicitados exames laboratoriais, de imagem, quando necessários, e realizado o exame físico que inclui o exame digital da próstata, também chamado de toque retal", explicou.

Na fase inicial, o câncer pode ser tratado com cirurgia ou radioterapia. Casos avançados são tratados com medicamentos. De acordo com William Monteiro, os cuidados preventivos por parte dos homens não acontecem na maioria das vezes, especialmente por uma questão cultural.

"A sociedade tem evoluído bastante nesse sentido, com uma maior conscientização dos homens, incentivados por suas parceiras, por campanhas como o Novembro Azul e pelas políticas governamentais de promoção da saúde. Mas há muito o que melhorar, pois ainda existe o preconceito, geralmente baseado no medo e no desconhecimento do exame de toque retal, que é um exame rápido e geralmente indolor", enfatizou o urologista.