Novembro Azul: câncer de próstata atinge 65 mil brasileiros por ano
Doença pode ser curada se for diagnosticado precocemente
Novembro é o mês dedicado ao combate e conscientização do câncer de próstata. A doença, que atinge cerca de 65 mil brasileiros por ano, mata uma pessoa a cada 38 minutos no país, segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Em 2020, o mundo foi surpreendido pela pandemia da covid-19 e, com ela, a diminuição do número de exames preventivos. Mas é importante que todos os homens continuem se cuidando, conforme explica o urologista do Hapvida Maceió, José Araújo.
Fatores de risco e sintomas
Não existe uma causa específica para o câncer de próstata, mas alguns fatores de risco podem deixar uma pessoa mais propensa a desenvolver tumores malignos. "Geralmente, a doença atinge homens com mais de 50 anos e que possuem histórico de câncer na família", diz o urologista.
O médico cita alguns hábitos que podem aumentar as chances de desenvolver a patologia, como o consumo de muita gordura animal, uso do cigarro, obesidade e ser de etnia negra.
De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas se estiver em estágio inicial. No entanto, alguns sinais mais comuns relatados pelos pacientes durante o estágio mais avançado da doença são: dor óssea, vontade de urinar com frequência, dor ao urinar, sangue na urina ou no sêmen e dormência nas pernas e nos pés.
Diagnóstico precoce
Segundo o urologista do Hapvida Maceió, é importante que todos os homens a partir dos 50 anos visitem o médico anualmente para a realização dos exames preventivos. Isso porque, se o câncer de próstata for descoberto logo no início, há 90% de chances de cura.
Dr. José Araújo explica que o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e o toque retal são os testes mais solicitados. Eles devem ser feitos a partir dos 45 anos, se existir histórico familiar da doença, ou a partir dos 50 anos, no caso dos homens que não possuam genética ativa para o câncer de próstata", diz o especialista.
Preconceito ao toque retal
Além do alerta para a doença, o Novembro Azul também chama atenção sobre a importância do homem assumir o protagonismo da própria saúde.
"Por muito tempo, a ideia de se cuidar esteve relacionada apenas às mulheres e o exame do toque retal está associado à perda da virilidade e masculinidade. Esse cenário está mudando aos poucos", acredita o especialista.
"Cuidar da saúde também é coisa de homem. Por isso, vamos vencer esta luta antes mesmo dela começar. Consulte o seu urologista regularmente", conclui o médico.
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