Celebridades

Bob Dylan vende todo seu catálogo musical em acordo estimado em US$ 300 milhões

Segundo o 'The New York Times', a Universal Music adquiriu as mais de 600 composições do artista, incluindo clássicos como 'Blowin’ in the Wind' e 'The Times They Are A-Changin'.

Por G1 07/12/2020 19h07
Bob Dylan vende todo seu catálogo musical em acordo estimado em US$ 300 milhões
Bob Dylan em show em 2004 - Foto: REUTERS/Rob Galbraith/Arquivo

Bob Dylan vendeu todo seu catálogo musical em acordo com a Universal Music. Segundo o "The New York Times", o valor da negociação não foi divulgado oficialmente, mas está estimado em US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão).

No acordo, a Universal Music adquiriu o catálogo completo do artista de 79 anos, que conta com mais de 600 músicas, incluindo os clássicos "Blowin’ in the Wind", "The Times They Are A-Changin" e "Like a Rolling Stone". O contrato não inclui músicas que Dylan escrever no futuro.

A negociação pode ser considerada a maior aquisição dos direitos de publicação feita em uma única ação, segundo o "The New Work Times".

"Não é segredo que a arte da composição é uma chave fundamental para toda boa música, assim como também não é segredo que Bob é um dos maiores praticantes dessa arte", afirmou presidente-executivo do Universal Music Group ao anunciar o acordo. Bob Dylan ainda não comentou a negociação.

"Não é exagerado dizer que seu trabalho impressionante é merecedor do amor e da admiração de bilhões de pessoas em todo o mundo. Não tenho nenhuma dúvida de que nas décadas, se não nos séculos a seguir, a música de Bob Dylan continuará sendo cantada, interpretada e muito querida em todos os lugares", acrescentou.

Bob Dylan reflete sobre a humanidade e a morte em 'Rough and rowdy ways'; G1 Ouviu
Em junho deste ano, Bob Dylan lançou de surpresa o disco "Rough and rowdy ways", seu primeiro desde 2012. O álbum saiu três anos e meio depois de ele ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, que o reconheceu como “provavelmente o maior poeta vivo”.

Dylan começou a carreira no Greenwich Village, em Nova York, no início da década de 1960. Desde então, vendeu mais de 125 milhões de álbuns e até antes da pandemia continuava fazendo shows com frequência.