Covid-19: Infectologista reforça necessidade de cuidados preventivos
Lavar sempre as mãos, usar máscaras, manter distância de um metro e meio de outras pessoas e usar álcool em gel são medidas que não podem ser relaxadas

Com a queda no número de casos de covid-19 em Maceió, muitas pessoas começaram a deixar de lado as medidas preventivas para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Isso resultou na volta do crescimento no número de casos confirmados e atendimentos a pacientes com sintomas da doença nos últimos dias. Só nas Unidades de Síndrome Gripal, os atendimentos passaram de 921 nos primeiros dez dias de novembro, para 3.146 no mesmo período em dezembro.
Com isso, a infectologista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Mardjane Lemos, destaca a importância de adotar as medidas preventivas em conjunto, sem descuidar de nenhuma delas, visando barrar o contágio pelo vírus.
“Nenhuma medida isolada proposta até agora para proteção contra a covid-19 é perfeita, todas elas falham. Mas quando elas são adotadas em conjunto, com um somatório, é como se eu tivesse uma sequência de barreiras cheias de buracos, mas que não coincidem e impedem que o vírus ultrapasse, porque se uma delas falhar, ele vai ser impedido por outra barreira”, explica.
Ainda segundo a infectologista, as três principais medidas atuais são o afastamento social de, pelo menos, um metro e meio; o uso correto de máscara e manter a higienização das mãos. “Se a gente conseguir adotar rigorosamente pelo menos essas três medidas, a chance de transmissão cai drasticamente”, reforça Mardjane. “Esse é um momento de essencial de responsabilidade individual, para que a gente não tenha tantas mortes como tivemos no início do ano”.
Mesmo com alguns fatores de risco já sendo conhecidos pela população, alguns ainda não estão esclarecidos, o que mostra a importância da prevenção para toda a população.
“Alguns já sabemos, como a idade avançada e doenças crônicas. Mas existem características individuais que nós não conhecemos ainda. Todos tomamos conhecimento de pessoas que eram jovens, não estavam na faixa etária de risco, não tinham nenhuma doença crônica e evoluíram de forma desfavorável. Então, é importante que todos se protejam por você mesmo, pela sua família, pelos seus vizinhos e até mesmo por aqueles que não conhecem”, completa a infectologista.
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