Saúde

Covid-19: em novembro mais de 80 mil alagoanos tiveram sintomas do vírus

A taxa diminuiu em relação ao mês de outubro

Por 7Segundos 23/12/2020 14h02
Covid-19: em novembro mais de 80 mil alagoanos tiveram sintomas do vírus
Coronavírus - Foto: Freepik/Ilustração

Os dados da PNAD do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nessa terça-feira (22), revelou que 86 mil alagoanos tiveram algum sintoma de COVID-19 durante o de novembro. 

De acordo com a pesquisa,  2,58% da população, afirmaram terem sentido algum sintoma referenciado para COVID19. Este número representa uma queda considerando que em outubro 114 mil (3,40%) pessoas fizeram a mesma afirmação e em maio 405 (12,13%) mil pessoas.

Em maio, quando ocorreu a primeira divulgação desses dados, 405 mil apresentaram algum sintoma para Covid19.

Além disso, 110 mil pessoas, 3,3% da população, afirmaram que já fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo Coronavírus e testaram positivo. Desse total, 59,5% eram mulheres, 10,9% tinham 60 anos ou mais de idade, 67,3% se declararam pretos ou pardos, 23,6% sem instrução ou fundamental incompleto e 58% residiam em domicílios cuja renda familiar per capita era de no máximo um salário mínimo.

Ainda segundo a pesquisa, houve uma diminuição de domicílios com auxílio emergencial, onde apenas 58,4% dos domicílios alagoanos ao menos uma pessoa recebeu auxílio emergencial no mês de novembro.

 Essa taxa representa uma queda em relação a outubro, quando foi registrado que 60,4% dos domicílios haviam recebido o auxílio. Também houve registro de queda na média do rendimento proveniente do auxílio emergencial recebido pelos domicílios: era R$ 950,00 em maio, atingindo o maior pico em agosto com R$1082,00 e o menor justamente em novembro com R$ 691,00.

Já em relação ao nível de ocupação da força de trabalho em Alagoas, em novembro ocorreu aumento em relação a outubro, saindo de 36,9% para 37,6%, retornando ao patamar registrado em maio que foi de 37,3%. A taxa de desocupação se mantém estável, na casa dos 15,9%.

A taxa de informalidade ficou em 41,1%. Levemente acima da registrada em outubro (39,9%) indicando estabilidade, mas significativamente abaixo da taxa calculada em maio (43,8%).