Justiça

Trabalhadores da Usina Sinimbú protestam para cobrar pagamentos atrasados

Procurador-chefe, Rafael Gazzaneo, realizou audiência com categoria

Por Tais Albino e Felipe Guimarães* 09/02/2021 11h11 - Atualizado em 09/02/2021 12h12
Trabalhadores da Usina Sinimbú protestam para cobrar pagamentos atrasados
Manifestação ocorreu em frente Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT) - Foto: Felipe Guimarães / 7Segundos

Ex-trabalhadores da Usina Sinimbú voltaram a protestar por pagamentos e encargos atrasados. Na manhã desta terça-feira (09), a categoria se reuniu em frente à sede do Ministério Público do Trabalho em Alagoas (MPT), no bairro da Jatiúca, para participar de uma audiência que já estava marcada com o procurador-chefe do MPT, Rafael Gazzaneo.

Cerca de 800 trabalhadores da Usina Sinimbú foram demitidos no ano de 2016 e aguardam receber verbas rescisórias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aproximadamente 7 meses de salários atrasados e outros encargos. São créditos trabalhistas que a empresa deixou de pagar antes de decretar recuperação judicial, há cinco anos.


Em entrevista ao 7Segundos, o ex-trabalhador da Usina, José Procópio, contou que muitos ex-funcionários adoeceram e enfrentam problemas psicológicos por causa da espera, além de trabalhadores que permanecem desempregados e com dificuldades financeiras.

“Nós estamos aqui por um motivo justo, reivindicando nossos direitos. Queremos que haja uma assembleia para que tenhamos um acordo definido”, afirmou. 

A manifestação ocorreu de forma pacífica e a Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) não precisou ser acionada.