Polícia

Após 4 meses, desaparecimento de Jonas Seixas está perto de ser esclarecido

Pedreiro sumiu em uma abordagem da PM/AL na Grota do Cigano, em Maceió

Por 7Segundos 10/02/2021 12h12
Após 4 meses, desaparecimento de Jonas Seixas está perto de ser esclarecido
Jonas Seixas, de 32 anos, está desaparecido desde o dia 9 de outubro - Foto: Arquivo Pessoal

Após quatro meses do desaparecimento do pedreiro Jonas Seixas, o caso está perto de ter um desfecho. Ele sumiu ao entrar em uma viatura da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) durante uma abordagem na Grota do Cigano, no bairro do Jacintinho, em Maceió.

Em entrevista ao 7Segundos, o advogado da família da vítima, Arthur Lira, disse que acredita que a tendência é de que a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) indicie os policiais militares envolvidos e o Ministério Público do Estado (MPE) ofereça denúncia referente ao crime de homicídio.

“No Inquérito Policial, falta apenas o relatório da equipe técnica referente a análise dos celulares dos policias envolvidos. Após este documento, a comissão de delegados irá apresentar relatório conclusivo”, contou.

Arthur Lira também explicou que, paralelamente, há um procedimento interno dentro da PM/AL sobre o caso. A Corporação abriu inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do desaparecimento. Segundo o advogado da família, a esposa de Jonas Seixas, Angélica Maria da Silva, foi ouvida na semana passada nesta investigação.

Relembre o caso


Segundo testemunhas, no dia do desaparecimento, Jonas Seixas foi abordado entre os becos da Grota do Cigano, em seguida, militares jogaram spray de pimenta em seus olhos e ele foi colocado na viatura.

Os policiais teriam informado que o servente de pedreiro seria levado até a Central de Flagrantes I, no bairro Pinheiro. No entanto, familiares foram até o local, não o encontraram e Jonas permanece desparecido desde então. Também foi comprovado que a Polícia Militar não possuía um mandado de prisão em nome de Jonas Seixas.

A PC/AL designou uma comissão delegados para o caso e os trabalhos investigativos estão sendo comandados pelos delegados Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio.