Alagoanos envolvidos em tiroteio em Teresina (PI) são identificados e são ouvidos sobre morte de subtenente
Sargentos da PM de Alagoas são ouvidos pela Polícia Civil na Delegacia de Homicídios

Os dois policiais militares alagoanos envolvidos em um tiroteio em Teresina, capital do Piauí, na manhã deste sábado (06) estão sendo ouvidos, neste momento, na Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para dar explicações sobre a morte do subtenente da reserva alagoano João Wellington Bezerra Lins, 53.
Os militares foram identificados como terceiro sargento Manoel Miguel Rocha e terceiro sargento Valmir Araújo dos Santos, ambos são da reserva remunerada. A dupla, acompanhada pelo subtenente e por mais três civis: Jerônimo Júnior Ferreira dos Santos, 43 - cuja identidade foi emitida em Alagoas - e de Tiago Rodrigues da Silva e Fábio Aparecido de Souza Apolinário, 42 - ambos com documentos emitidos em São Paulo, se envolveram em uma troca de tiros, no bairro Poti Velho, zona norte da Capital.
Conforme a imprensa local, os primeiros levantamentos feitos pela polícia dão conta que o grupo teria viajado de Alagoas para Teresina, com o objetivo de fazer uma cobrança. Os três militares e os outros três homens estavam em dois carros, uma caminhonete Nissan Frontier e um Fiat Lina, ambos com placa de Alagoas. Ao se encontrar com a pessoa que fariam a cobrança, no bairro Poti Velho, houve a troca de tiros e o subtenente Wellington foi baleado.
O militar foi socorrido para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro cirúrgico. Os outros dois militares e os três civis foram detidos e, com eles, foram encontradas armas de fogo e munições.
O comandante do 1º Batalhão da PM de Teresina, tenente-coronel Maurício de Lacerda, concedeu entrevista à imprensa local e afirmou que os alagoanos não explicaram claramente o ocorrido.
“Eles contaram que vieram fazer uma cobrança de dinheiro, mas não disseram claramente do que se tratava. Não disseram qual negócio fizeram e nem a quantia. Quando chegaram ao local combinado, o cidadão já os recebeu com disparos de arma de fogo, e o subtenente foi atingido na região do tórax”, declarou.
O inquérito policial vai ser conduzido pela DHPP, que vai esclarecer a morte do subtenente Wellington - cujo documento de entrada no HUP informa que ele residia em Rio Largo (AL), o envolvimento dos outros cinco alagoanos, o autor dos disparos e a motivação do crime.
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