Volume total do novo Auxílio Emergencial não chega a 14% do investido ano passado
Em Alagoas, benefício deve injetar aproximadamente R$ 750 milhões até o final de julho
A primeira parcela do Auxílio Emergencial 2021 aos beneficiários nascidos em fevereiro e que não fazem parte do Bolsa Família está sendo paga pela Caixa Econômica Federal (CEF) nesta sexta-feira (09/04). Na análise do Instituto Fecomércio AL, a nova etapa do auxílio deve injetar um volume superior a R$ 188 milhões mensais, totalizando aproximadamente R$ 750 milhões até o final de julho, beneficiando mais de 700 mil pessoas com condições sociais mais vulneráveis.
O assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Victor Hortencio, ressalta que, quando comparado à versão 2020, o novo auxílio é menor em todos os sentidos: volume, parcelas e cobertura. “O orçamento da renovação do Auxílio Emergencial para 2021 vem consideravelmente mais enxuto do que o ano passado. Em termos percentuais, o novo volume de recursos não chega a 14% dos R$ 322 bilhões empenhados em 2020, totalizando, em termos absolutos R$ 44,86 bilhões, destinados apenas a 40 milhões de brasileiros, quase metade dos 68 milhões atendidos no ano passado”, destaca.
Isto porque a nova roupagem do programa disponibiliza quatro parcelas mensais de R$ 150 para famílias de uma pessoa só, R$ 250 para famílias de duas ou mais pessoas e R$ 375 para mães chefes de família monoparental; faixas bem diferentes das estabelecidas quando o benefício foi lançado: R$ 600, entre os meses de abril e agosto de 2020; e de R$ 300, quando foi estendido até dezembro.
Apesar da redução significativa, haverá impacto positivo. “Não com a proporção e potência do auxílio anterior, mas deve seguir o que aconteceu no ano passado, sendo a maior parte utilizada para a aquisição de bens no varejo”, observa. De acordo com o economista, dos R$ 5,5 bilhões de reais recebidos por mais de 1,2 milhões de pessoas na forma de auxílio, em Alagoas, no ano de 2020, quase R$ 2 bilhões foram materializados em compras de bens no varejo, movimentando e injetando liquidez na economia alagoana num momento de paralisia parcial das atividades econômicas.
Em 2020, o auxílio beneficiou 338.035 pessoas em Maceió, injetando pouco mais de R$ 1,5 bilhão na economia; 88.887 pessoas em Arapiraca, movimentando mais de R$ 395 milhões; 34.514 pessoas em Rio Largo, fazendo circular R$ 163 milhões; 28.518 pessoas em Palmeira dos Índios, girando mais de 124 milhões; e 25.834 pessoas em União dos Palmares, movimentando pouco mais de R$ 122 milhões. Somando os demais municípios alagoanos, foram 717.401 beneficiários e 3,14 bilhões. No total, a renda emergencial injetou mais de R$ 5,4 bilhões em todo Estado, alcançando mais de 1,23 milhões de pessoas.
Últimas notícias
Agentes do DMTT abordam veículo com descarga alterada na Ponta Verde
Dia do Evangélico é comemorado em noite de fé e adoração no Louva Palmeira 2025
Natal de Todos Nós: Maceió acende luzes do Natal de Todos Nós neste sábado (6)
Arapiraca celebra produção de audiovisual com IV Festival de Cinema
WS Estofados lança rifa solidária para reconstrução de fábrica incendiada em Arapiraca
Prefeitura anuncia abertura das matrículas escolares em Matriz de Camaragibe
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Motociclista perde controle e cai na AL 220, em Limoeiro de Anadia
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
