Trabalhadores são mortos durante protesto em Bangladesh
Polícia abriu fogo contra uma multidão de trabalhadores que exigia pagamento de salários e redução de horários por causa do Ramadã

Pelo menos cinco pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas em Bangladesh neste sábado (17), após a polícia abrir fogo contra uma multidão de trabalhadores que protestavam para exigir pagamento e aumento de salários em uma usina elétrica que tem parceria da China, segundo informações de funcionários e de policiais.
A polícia abriu fogo depois que cerca de 2 mil manifestantes começaram a atirar tijolos e pedras contra policiais no canteiro de obras da usina movida a carvão na cidade de Chittagong, no sudeste do país, disse o oficial da polícia local Azizul Islam à Reuters.
Quatro manifestantes morreram no local e outro morreu no hospital, disse ele.
"Estamos tentando controlar a situação", disse Islam, acrescentando que pelo menos seis policiais estavam entre os feridos.
Os trabalhadores atacaram e incendiaram várias estruturas da usina de 1.320 megawatts, localizada 265 km a sudeste da capital Dhaka, acrescentou.
O oficial do governo local, Saiduzzaman Chowdhury, disse que os trabalhadores protestavam contra os salários não pagos e pressionavam por aumento salarial e redução de horários durante o mês sagrado do Ramadã, que começou nesta semana, quando os muçulmanos jejuam do nascer ao por do sol.
Muçulmanos participam da oração de sexta-feira como parte do mês sagrado de jejum do Ramadã em frente a uma mesquita na capital Dhaka, no dia 16 de abril — Foto: Mohammad Ponir Hossain/Reuters
Vários dos trabalhadores feridos tiveram ferimentos à bala e foram levados para um hospital em Chittagong, disse ele, acrescentando que as cinco pessoas mortas foram todas baleadas.
A usina de energia de US$ 2,4 bilhões é uma importante fonte de investimento estrangeiro em Bangladesh e faz parte de uma série de projetos que a China está promovendo para cultivar laços mais estreitos com o país.
Em 2016, a SEPCOIII Electric Power Construction da China assinou um acordo com o S Alam Group, um conglomerado de Bangladesh responsável pelas obras no local.
Durante aquele ano, quatro manifestantes que se opunham à sua construção foram mortos quando a polícia abriu fogo durante confrontos entre moradores que se manifestavam a favor e contra o projeto.
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