Por meio de uma nota de repúdio, as entidades portuárias de Maceió solicitaram autonomia no comando do Porto do município, uma vez que, segundo informaram, é comandado por alguém nomeado em Natal, capital do Rio Grande do Norte, que fica a quase 600 km da cidade alagoana.

As entidades ressaltam a importância do Porto para a economia alagoana e que, há 30 anos, aguardam uma solução para “pôr fim à estranha e constrangedora subordinação do Porto de Maceió a outra entidade portuária congênere”.

“Já está mais que na hora de se devolver, jurídica e politicamente, o Porto de Maceió aos alagoanos. Não precisamos da permanência de tutores, mensageiros ou de amigos do rei para nos dizer o que fazer ou nos cobrar resultados. O tratamento colonial que nos querem impor, e agora de forma definitiva, é degradante demais e totalmente incompatível com as reais necessidades da economia do Estado de Alagoas”, consta na carta.

O documento foi endereçado ao governador Renan Filho (MDB); prefeito JHC (PSB); presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Arthur Lira (Progressistas); presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, o deputado estadual Marcelo Vitor (SD); líder da Bancada Federal de Alagoas, deputada federal Tereza Nelma (PSDB); e ao presidente da Câmara dos Vereadores de Maceió, vereador Galba Novaes Netto (MDB). Além de lideranças dos setores produtivo, comercial e de serviços do estado.

“Decididamente, não temos nenhuma vocação para assumir de vez o papel de colônia portuária potiguar. Dispensamos, também, o inusitado status legal de porto subordinado ou de porto de segunda linha”.