Renan e Flávio Bolsonaro voltam a trocar ataques públicos sobre investigações da CPI da Covid
Calheiros fez referência à Bolsonaro como “miliciano”; Bolsonaro reagiu dizendo que relator tem sido “tóxico” e foca apenas eleições

O embate entre os senadores Renan Calheiros (MDB) e Flávio Bolsonaro (Republicanos) parece está longe de ter um fim. Em entrevista à GloboNews, nesta segunda-feira (17), o alagoano voltou a criticar a postura do filho do presidente da República referente a atuação da CPI da Covid. Após ser chamado de “miliciano”, Bolsonaro reagiu através das redes sociais.
Calheiros, que é o relator da Comissão, reafirmou que a reação da família Bolsonaro é em decorrência da “falta de argumentos do Governo”, e destacou que a estratégia é para minimizar ou tirar o foco dos trabalhos realizados através de xingamentos.
"O governo não tem argumentos, vive só de agredir, de xingar, de provocar, em um esforço diário para tirar a CPI do seu roteiro e para colocar, na discussão que cada vez mais convence a sociedade, uma discussão emocional, de alguém que tenta de todas as formas minimizar o debate que fazemos ali na CPI", pontuou.
Continuando fazendo referências aos termos usados por Bolsonaro, o relator da CPI da Covid disse que as expressões são as mesmas usadas por milicianos no Rio de Janeiro. As pessoas que moram no Rio de Janeiro sabem que o miliciano tem uma cultura diferente. Ele nunca considera que é criminoso, que está cometendo dano à vida das pessoas, que está traficando, não. Ele acha que não é criminoso e considera que é vagabundo toda a pessoa que o enfrenta".
Através das redes sociais, Flávio Bolsonaro reagiu à fala de Calheiros e disse que o relator da CPI teme que as investigações acabem prejudicando o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). “Tem sido altamente tóxico à CPI, no início desses trabalhos. Inquirindo as testemunhas, com muita agressividade, com desrespeito. Uma pessoa que já se posicionou no sentido de que tudo que tenha acontecido de errado no combate à Covid é culpa exclusiva do governo federal. Ele está pensando muito mais em 2022 do que realmente em salvar vidas aqui no Brasil.
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