13 anos da Lei Seca: coordenador em AL diz que foi a legislação mais obedecida
Sérgio Ronaldo foi o entrevistado desta terça-feira (08) do programa "Na Mira da Notícia, com Ângelo Farias" da 96 FM
No mês em que a Lei Seca completa 13 anos, o coordenador da fiscalização em Alagoas, Sérgio Ronaldo, reforçou os cuidados ao volante e alertou para que os motoristas, caso fossem beber, não dirigissem. Ele foi o entrevistado desta terça-feira (08) do programa "Na Mira da Notícia, com Ângelo Farias" da 96 FM.
"A lei foi criada no dia 20 de junho de 2008, em analogia à lei estadunidense dos anos 40, que proibia o consumo de álcool. Mas a nossa tem apenas o objetivo de proibir que as pessoas dirijam sob a influência de qualquer tipo de droga. Talvez seja a lei que a gente mais obedeceu e impactou nos últimos anos", afirmou.
Sérgio também explicou que é possível que, durante uma ressaca, ainda seja detectado álcool na corrente sanguínea. "Às vezes, é igual ou pior, porque existe a potencialização da bebida. A pessoa pode ter uma leve, mas tem aqueles piques homéricos, nos quais o cidadão passou a noite bebendo e misturando bebidas sem comer. É possível que seja identificado, uma vez que o álcool permanece por 12h no sangue em condições normais".
Quem for flagrado na Lei Seca será autuado com uma infração gravíssima, perdendo 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e tendo que pagar uma multa de R$ 2.934,70. Além disso, também terá a CNH suspensa por 12 meses, sendo submetido ao curso de reciclagem para estar apto a dirigir novamente.
O cidadão tem direito a defesa, podendo recorrer da acusação, como afirmou o coordenador, mas ele pede que as pessoas respeitem a lei. "Estamos numa pandemia, não precisamos lotar hospital com motorista atropelando alguém. Se beber, não dirija em hipótese alguma. Você tem a opção de chamar um motorista por aplicativo, passar a chave, escolher o condutor da vez, ou também pode ir a pé".