Comerciantes seguem otimistas com a venda de milho verde em Maceió
Na Praça da Faculdade, preço da 'mão do milho' custa R$ 40

Em mais um ano sem os festejos juninos devido à pandemia de Covid-19, um produto que representa a tradição não pode faltar à mesa é o milho verde. O 7Segundos esteve na Praça da Faculdade, no bairro do Prado, em Maceió, nesta segunda-feira (21), e constatou que apesar de um momento adverso, comerciantes estão otimistas com as vendas.
Para Isac Jakson, de 61 anos — que comercializa milho há cinco anos no local — a venda de milho diminuiu bastante desde o ano passado. Por outro lado, ele segue otimista e afirma que o movimento deve aumentar na véspera do São João, celebrado na próxima quarta-feira (23).
"A semana do São João começa hoje, acredito que amanhã as vendas devem melhorar bastante. Se você comparar com os anos anteriores, uma hora dessa já tinha quatro, cinco carretas descarregando nessa praça. Mas hoje você vê que a quantidade de milho com certeza não vai dar conta até quarta, porque tem pouco milho na rua, o produtor plantou menos", explica Isac.
Na capital, o preço da 'mão de milho' como é popularmente chamada a saca contendo 50 espigas varia conforme a qualidade e tamanho do produto. Na Praça da Faculdade, a mão custa R$ 40. Isac aconselha que o consumidor adquira o milho 10/51, alimento apropriado para consumo humano.
"A mão do 10/50, de primeira qualidade, está custando R$ 40. O milho próprio para consumo humano é o 10/51, uma semente apropriada para consumo humano. Infelizmente pra ganhar dinheiro as pessoas estão pegando o milho híbrido que é próprio para consumo animal e estão trazendo para festas. É um milho do caroço vermelhinho, menor e tá dando muito em Maceió, infelizmente", afirma o comerciante.

Milho na Praça da Faculdade - Foto: Ellen Oliveira/7Segundos
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