Metade dos brasileiros acha que a vida vai melhorar em 6 meses
Pesquisa mostra que o otimismo dos brasileiros subiu de janeiro para cá
O brasileiro tem uma perspectiva mais otimista para o futuro do que há 6 meses atrás, segundo pesquisa PoderData realizada de 19 a 21 de julho de 2021. Metade dos entrevistados (50%) acredita que a própria vida vai melhorar no próximo semestre. Em janeiro, esse número era de 36%.
Entre os pessimistas, a porcentagem caiu 11 pontos percentuais e chegou a 9% dos entrevistados –que afirmaram achar que a vida deve ficar pior até o início de 2022. A fatia que considera que a vida deve se manter do mesmo jeito permanece do mesmo tamanho. Foi de 35% para 33%, uma variação dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 p.p.
O espaço entre as duas pesquisas coincide com o período que a vacinação contra a covid-19 foi realizada no Brasil. Em 19 de janeiro, o Governo de São Paulo aplicou a 1ª dose da CoronaVac na enfermeira Mônica Calazans. Nesta 2ª feira (26.jul), o país chegou a 100 milhões de vacinados, atingindo uma média móvel de 1,5 milhão de vacinas diárias.
Esta pesquisa foi realizada no período de 19 a 21 de julho de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 427 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
DESTAQUES DEMOGRÁFICOS
O gráfico a seguir estratifica a resposta de cada entrevistado. O Drive destaca:
homens: mais otimistas– são 62% os que afirmam dizem que a vida vai melhorar nos próximos 6 meses –o percentual é 23 p.p. maior que no grupo das mulheres;
mais jovens – no grupo, são 63% os que dizem acreditar em um futuro melhor;
Nordeste – foram 62% dos moradores da região que afirmaram esperar uma melhora de vida;
mais ricos, pessimistas– o estrato dos que ganham mais de 10 salários mínimos abarca os mais pessimistas: 25% veem piora na vida nos próximos 6 meses.
BOLSONARISTAS MAIS OTIMISTAS
No grupo que aprova o trabalho de Bolsonaro, são 72% que creem num futuro melhor. Entre os que o rejeitam o presidente, o percentual é quase a metade: 39%.