Violência

MPAL assina convênios para combate à violência doméstica e familiar contra a mulher

Dentre as instituições e empresas parceiras então o Ifal, o Sesc, a Equatorial, entre outras

Por Ascom MPAL 23/08/2021 15h03
MPAL assina convênios para combate à violência doméstica e familiar contra a mulher
MPAL assina convênios para combate à violência doméstica e familiar contra a mulher - Foto: Ascom MPAL

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) assinou, na manhã desta segunda-feira (23), uma série convênios com instituições e empresas para intensificar as ações do Agosto Lilás, uma campanha voltada ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. As parcerias também ocorreram com a finalidade de fortalecer a rede de proteção às vítimas desse crime.

Os convênios foram assinados com os representantes das instituições e empresas parceiras: o reitor do Ifal, Carlos Guedes de Lacerda; o presidente do Sesc Alagoas, José Gilton Pereira Lima; a gerente jurídica da Equatorial, Karine Maria Rodrigues Pereira de Morais; o vice-presidente corporativo da Casal, Victor Vigolvino Figueiredo; a diretora do Cesmac do Agreste, Priscila Vieira; o administrador Condomínio Jardim Europa, Pedro de Medeiros; e o supervisor operacional do Empresarial Humberto Lobo, André Williams da Costa Araújo Júnior.

O Sesc comprometeu-se em divulgar a campanha Agosto Lilás do MAL em suas redes sociais e promover eventos sobre essa temática, de modo a levar conscientização ao seu público. Já a Casal e a Equatorial vão imprimir nas contas de água e energia mensagens de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, chamando a atenção para o canal de denúncias 190.

Durante a abertura do evento, o procurador-geral de Justiça em exercício, Valter José Acioly, destacou que essa união de órgãos públicos e da iniciativa privada demonstra o comprometimento social em torno do combate à violência doméstica. “Cada um no seu papel vai trabalhar os conceitos sobre esse tipo de crime, os mecanismos de enfrentamento a ele, o incentivo à denúncia para que a mulher rompa o silêncio, como buscar ajuda na rede de proteção etc. Ou seja, são muitas mãos trabalhando em conjunto para que possamos livrar a mulher da tormenta na qual ela vive. O Ministério Público está feliz em ver o envolvimento de tantos atores e agradece por acreditarem na nossa campanha”, afirmou ele.

A promotora de Justiça Ariadne Dantas, que atua na 38ª Promotoria de Justiça, lembrou que a violência contra a mulher não é apenas uma questão de segurança pública, mas, também, social, histórica, cultural e de saúde pública e, justamente em razão disso, faz-se necessária uma articulação de rede. “Sozinho, o Ministério Público não consegue enfrentar esse crime porque ele não exige apenas a punição contra o agressor. Essa é uma causa que precisa de uma atuação multidisciplinar, uma vez que, ao sair do relacionamento abusivo, a mulher necessitará de acompanhamento psicológico e social, ser reinserida no mercado de trabalho, ter apoio para cuidar dos filhos, dentre outras coisas. Temos a obrigação de voltar o olhar para ela, por isso, esse diálogo interinstitucional me dá esperanças de que o acolhimento às vítimas será completo em breve”, defendeu.