Nos 204 anos de Alagoas, conheça os lugares na capital que são testemunhas dessa história
Monumentos registraram da chegada do imperador a queda do chefe do Executivo

Alagoas, estrela radiosa, completa nesta quinta-feira (16), 204 anos de sua emancipação política. Desde então, o Estado trilhou a sua própria história com momentos marcados, até hoje, nos documentos e memória dos alagoanos. Da Catedral Metropolitana à Praça Dom Pedro II, lugares que são testemunhas de marcos históricos.
Catedral Metropolitana
Planejada por Auguste Montigny, um arquiteto francês, foi inaugurada ao público a 20 de dezembro de 1859, contando com a presença do rei D. Pedro II e de Tereza Cristina, sua esposa. O então, simples porto, no hoje, bairro do Jaraguá, recebe o imperador no início da tarde, e uma procissão segue com a família real até o templo.
Durante a tarde de 31, D. Pedro II faz a transposição dos umbrais do templo, ao mesmo tempo em que é entoado o hino de ação de graças.
Praça Sinimbú
Em dois de fevereiro de 1912, ocorria uma das maiores violências sofridas pelo povo de santo no país. O ‘Quebra de Xangô’ foi liderado por veteranos de guerra e políticos. Eles invadiram, depredaram e queimaram os principais terreiros de Xangô da cidade, espancando líderes e pais de santo dos cultos afros. Muitos foram pegos de surpresa e apanharam pelas ruas até chegar à delegacia, na calada da noite. Um dos palcos desse massacre foi a atual Praça Sinimbú, no Centro da cidade.

Assembleia Legislativa de Alagoas
No início da tarde do dia 13 de setembro de 1957, uma sexta-feira, um grupo de deputados chegou ao prédio da Assembleia Legislativa de Alagoas com uma peça de vestuário muito pouco adequada ao clima da cidade nessa época do ano. Num calor de 38º, os parlamentares estavam usando pesadas capas de chuva, sob as quais tentavam ocultar metralhadoras.
Mal entraram no plenário, sem dizer uma palavra, abriram fogo a esmo, provocando a reação de deputados que já estavam entrincheirados no local. O intenso tiroteio durou cerca de 40 minutos e deixou um deputado morto e várias pessoas feridas, entre elas um jornalista carioca e um servidor da casa. O motivo do bangue-bangue: a votação do pedido de impeachment do governador Sebastião Marinho Muniz Falcão.

Praça Dom Pedro II
No dia 17 de julho de 1997, foi palco para o confronto entre o movimento unificado dos servidores públicos estaduais oque exigiram a renúncia do então governador Divaldo Suruagy, com soldados do Exército, pertencentes ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizada - sediado em Maceió -, e requisitados para guarnecer o Legislativo, desencadeou-se um tiroteio na praça Dom Pedro II.
O dia teve como consequência o afastamento de Suruagy do comando do Executivo. Longa negociação ocorreu, até que o governador renunciou ao cargo, assumindo seu vice, Manoel Gomes de Barros.

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