Covid -19

Mesmo com aumento na ocupação, Maceió se mantém fora da zona de alerta

Capital alagoana chega à terceira semana consecutiva nesta classificação

Por 7Segundos 21/10/2021 14h02 - Atualizado em 21/10/2021 14h02
Mesmo com aumento na ocupação, Maceió se mantém fora da zona de alerta
Leitos de UTI Covid-19 - Foto: Ascom Sesau

Maceió registrou um aumento na ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19. A capital alagoana foi de 51% na semana passada para 59% nesta. Entretanto, o município se manteve fora da zona de alerta, de acordo com o boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (21).

A cidade chegou à terceira semana consecutiva nesta classificação. Entre as outras capitais, apenas uma retornou à zona de alerta intermediário, que foi Porto Velho, com 74%. Agora são 23 que estão fora de qualquer alerta. A intermediária é completada por Vitória (73%) e Porto Alegre (62%). Apenas Brasília (80%) segue na área crítica.

As demais fora da zona de alerta são: Rio Branco (8%), Manaus (44%), Boa Vista (29%), Belém (0%), Macapá (10%), Palmas (20%), São Luís (14%), Teresina (47%), Fortaleza (43%), Natal (37%), João Pessoa (25%), Recife (consta no Boletim publicado pela Secretaria de Saúde do município que todos os leitos municipais de UTI Covid-19 já foram desativados; há leitos em níveis de atenção de menor complexidade), Aracaju (18%), Salvador (22%), Belo Horizonte (45%), Rio de Janeiro (40%), São Paulo (36%), Curitiba (42%), Florianópolis (55%), Campo Grande (17%), Cuiabá (22%) e Goiânia (30%).

No boletim, os cientistas destacam a vacinação como esforço central para diminuir o contágio por meio do novo corovavírus, e ressaltaram que, apesar da melhora no quadro pandêmico, a pandemia ainda não acabou.

"O vírus não deixa de circular por decreto e a falsa impressão de que já vencemos a pandemia, com a flexibilização de medidas que protegem contra a transmissão do vírus, pode retardar o controle mais definitivo da epidemia e remete para a necessidade de se continuar vigilante em relação à Covid-19", consta no documento.