MPF cobra explicações sobre vazamento em praia de Maceió
Vazamento de grande proporção, contendo efluentes sanitários, atingiu a areia da praia e o mar territorial da Praia da Ponta Verde, no último domingo (05)

O Ministério Público Federal em Alagoas determinou a expedição de ofícios aos órgãos municipais, ao IMA/AL e à BRK Ambiental cobrando explicações, no prazo de cinco dias, sobre o vazamento de grande proporção que atingiu a areia da praia e o mar territorial da Praia da Ponta Verde, em Maceió, próximo ao Restaurante Lopana, na tarde do último domingo (05).
À Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (SEDET), ao Instituto do Meio Ambiente (IMA/AL) e à BRK Ambiental, o MPF quer esclarecimentos sobre as causas do vazamento de esgoto ocorrido no dia 05 de dezembro de 2021, próximo ao Restaurante Lopana, informando quais medidas serão adotadas para reparar o problema; como o vazamento afetou a balneabilidade da praia de Ponta Verde e quais as cautelas que estão sendo tomadas em relação aos banhistas, tendo em vista ser uma região de grande circulação de munícipes e de turistas; a apresentação de um plano de ação preventivo emergencial para evitar a repetição do ocorrido a curto prazo.
Ao IMA/AL também foi requisitada a remessa de todos os documentos sobre o vazamento de esgoto em questão.
À Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semtel), o ministério requisitou a cópia das atas das reuniões (e documentos anexos) ocorridas nos dias 13 e 20 de outubro deste ano, realizadas para tratar das línguas sujas no mar territorial de Maceió, bem como cópia do compromisso de cooperação firmado com a BRK Ambiental sobre as línguas sujas, especialmente sobre a recuperação das estações elevatórias e dos estudos e pareceres técnicos que o acompanhem.
Apuração
Tramita no MPF/AL o procedimento administrativo nº 1.11.000.001213/2021-52 instaurado com o intuito de acompanhar as medidas a serem adotadas em conjunto pelo Município de Maceió, por intermédio do seu "Grupo de Trabalho das Línguas Sujas", com a BRK Ambiental e o IMA/AL no enfrentamento, a curto, a médio e a longo prazo, do lançamento irregular de efluentes sanitários não tratados no mar territorial de Maceió/AL.
Em despacho assinado nesta segunda-feira, dia 6 de dezembro, a procuradora da República Juliana Câmara ressalta a necessidade de uma atuação estratégica do Ministério Público Federal com o intuito de assegurar a proteção e promoção do meio ambiente equilibrado, em atenção aos princípios da prevenção e da ubiquidade.
“A situação é grave e exige maiores explicações, especialmente quando se observa que a Estação Elevatória mais próxima à localidade do ocorrido, situada na Av. Sílvio Carlos Viana, ao lado do Restaurante Lopana, encontra-se inoperante, sem bombas e sem painel de comando, como descreveu a BRK Ambiental no Relatório Descritivo das Estações Elevatórias de Drenagem Pluvial de Maceió”, destaca Juliana Câmara.
Últimas notícias

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente

Mãe denuncia negligência médica após perder bebê em hospital de Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
