Bancos para venda da Braskem em fevereiro são escolhidos
A proposta em estruturação é de realizar a venda por meio de mais de uma oferta subsequente de ações
Segundo a coluna Brodcast do Estadão desta quinta-feira (09), o processo para seleção dos bancos que participarão da oferta de ações da Braskem em Bolsa foi iniciado. Morgan Stanley e JPMorgan estarão à frente do grupo de instituições que realizarão a operação.
Novonor e Petrobras são os principais acionistas da empresa e querem vender suas partes em meio as ações judiciais que rolam na Justiça em Alagoas devido as casas condenadas nos bairros da capital: Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. O imóveis estão com rachaduras e afundando, em decorrência da atividade mineradora da empresa.
A proposta em estruturação é de realizar a venda por meio de mais de uma oferta subsequente de ações (follow on) e para ganhar tempo, conduzir a primeira somente com ações preferenciais (sem direito a voto), no início de fevereiro. Depois levar a Braskem para o Novo Mercado, segmento de maior governança da B3, e vender o restante das ações – ou parte disso –em mais duas ofertas posteriores.
Bradesco, Itaú, Santander, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) têm ações da Braskem, que foram recebidas como garantia a empréstimos concedidos à Odebrecht. A venda das preferenciais somada ao dividendo bilionário – de mais de R$ 6 bilhões – que a Braskem vai distribuir reduz a pressão dos credores.