Obrigatoriedade da vacina na Ufal será discutida em Conselho Universitário
Nesta quinta-feira (30), o Ministério da Educação publicou uma portaria vetando o passaporte da vacina nas universidades
Em meio ao surgimento de outra variante do novo coronavírus, a Ômicron, o Ministério da Educação decidiu que a melhor maneira de lidar com a evolução do cenário pandêmico era não exigir vacinação nas instituições federais de ensino.
A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (30), assinada pelo ministro Milton Ribeiro. O despacho não só retira a obrigatoriedade da imunização, como afirma que "não é possível ser utilizada como condicionante ao retorno das atividades presenciais".
Para saber o posicionamento da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o portal 7Segundos entrou em contato com o reitor, Josealdo Tonholo, que afirmou que a questão ainda vai ser discutida no Conselho Universitário, mas se posicionou a favor da vacinação.
Tonholo informou que já está sendo feita uma consulta formal à Advocacia-Geral da União (AGU) com relação ao passaporte vacinal nas instituições. “Entendemos que a vacina é um direito de todo cidadão de nós defendemos a vacinação e o sistema nacional de imunização. De todo modo, essa determinação do MEC não afeta a Universidade, de imediato, porque estamos no meio do semestre letivo, o 2021.1, ainda no ensino remoto”.
A volta do recesso natalino da Ufal vai ser no dia 17 de janeiro, com previsão de encerramento de 2021.1 em meados de março e o segundo semestre iniciando no final do mês em questão. "Até lá, também vamos discutir a volta do ensino presencial, seguindo os protocolos sanitários para evitar o contágio da covid-19. Essa temática será debatida com a representação da comunidade acadêmica, que é o Consuni”, assegurou.