Golpistas hackeam contas de redes sociais para 'vender' produtos 'usados' em Maceió
Delegado dá dicas de como evitar cair neste tipo de golpe virtual

Mais um golpe de estelionato está sendo feito por meio das redes sociais. Desta vez, os golpistas conseguem hackear as contas de Instagram e WhatsApp para "vender" produtos "usados" aos contatos próximos. Em entrevista à TV Pajuçara, o delegado Cayo Rodrigues explicou como o esquema funciona e deu dicas de como não se tornar a próxima vítima.
"Cada vez mais este tipo de crime tem ficado em evidência no país, principalmente com a virtualização das comunicações. É mais cômodo para o criminoso de outro estado realizar esse golpe. Mesmo com o endurecimento da pena, temos visto mais desses casos", relatou.
O delegado orienta que as pessoas desconfiem de qualquer anúncio na internet cujo valor do produto esteja bem abaixo do valor de mercado. Em caso de interesse, deve fazer contato pessoalmente para saber se, de fato, a oferta é válida.
Cayo explica que a tomada do perfil pode ocorrer de duas maneiras. Em uma, a mais comum, o criminoso faz uma abordagem com o titular da conta, informando que tem uma promoção ou algum tipo de benefício, e envia para a pessoa um código de ativação ou um link. A partir daí a vítima perde o acesso à conta.
A outra consiste em situações que o golpista consegue tomar a linha telefônica da pessoa, se passa por ela para enganar a operadora, consegue habilitar a linha em outro chip e a partir disso redefine a senha por SMS.
"Pedimos cuidado com esses tipos de abordagem nas redes. Aconselhamos que a pessoa evite colocar o número do telefone na biografia do Instagram. Se tiver que botar, ponha um que não esteja atrelado ao perfil. Isso vai minimizar as chances de golpe. Também orientamos não usar o SMS como autenticação, utilizando no lugar um aplicativo autenticador", detalhou.
Cayo conta que é possível chegar aos criminosos, porém se trata de uma investigação complexa, demorada e que pode envolver polícias de outros estados, uma vez que os golpistas não miram o local em que vivem.
O Boletim de Ocorrência para este tipo de caso pode ser registrado em qualquer delegacia, além da delegacia virtual. No caso da solicitação pela internet, a vítima vai registrar o fato, que será validado em até 24h para a emissão do BO.
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