Covid -19

Maceió tem aumento nas taxas de ocupação dos leitos de UTI de Covid-19, diz Fiocruz

Apesar do aumento dos casos, Alagoas e sua capital se encontram em alerta intermediário com taxa de ocupação em 68%

Por 7 Segundos 13/01/2022 15h03
Maceió tem aumento nas taxas de ocupação dos leitos de UTI de Covid-19, diz Fiocruz
Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro - Foto: Peter Iicciev/Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta nesta quinta-feira (13) sobre o aumento na ocupação de leitos de UTI no Brasil por causa da Covid-19. O alerta se baseia na primeira edição de 2022 do boletim do Observatório Covid-19 da fundação. Segundo informações do boletim, vários estados registraram aumento dos casos da doença. incluindo Alagoas.

O estado alagoano, que até as últimas edições do boletim em 2021 mostrava uma tendência de redução nos casos, foi emplacado como uma região em estado de alerta intermediário no novo boletim divulgado nesta quarta-feira (12), que usa dados do final de dezembro e início de janeiro. Maceió também está em alerta intermediário.

De acordo com os últimos dados divulgados pela fundação, a capital alagoana registra uma ocupação de 68% dos leitos das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) de Covid-19 para adultos do Sistema único de Saúde (SUS).

Apesar do aumento, Maceió ainda está em alerta intermediário, atrás de outras capitais que registram alertas críticos, como Goiânia (94%), Fortaleza (88%), Belo Horizonte (84%). Além da capital alagoana (68%), outras que registram alerta intermediário são: Vitória (77%), Porto Velho (76%), Brasília (74%), Salvador (68%) e Macapá (60%).

Os pesquisadores responsáveis pelo boletim também ressaltam que a categoria médica também está sobrecarregada com mais casos além da Covid-19. "Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da Covid-19 pela Ômicron. Por outro lado, não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de Influenza", ressaltam os pesquisadores.