Promotor diz que atitudes da polícia devem ter responsabilidade após gari levar tiro em operação na Vila Emater
A população da região denuncia policiais militares da Rotam por truculência ao MPE
O promotor de Justiça e presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CEDDH) Magno Alexandre disse hoje (26), durante as investigações sobre o caso de gari que levou um tiro durante operação policial na Vila Emater no último dia 13 de janeiro, que a polícia deve ser responsável.
“Nós queremos uma polícia com atitude, mas essa atitude tem que ser com responsabilidade”, disse o promotor.
A declaração de Magno é em relação às investigações sobre as denúncias de truculência contra policiais militares da Rotam. Um dos casos sendo de uma operação realizada
na quinta-feira retrasada (13) e vitimou o gari Walquides Santos da Silva, de 26 anos, que ainda está internado no Hospital Geral do Estado (HGE) sob custódia da polícia.
O promotor, também falando como presidente do CEDDH, disse que o Ministério Público Estadual (MPE), junto ao conselho, a Secretaria da Mulher e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) investigam e acompanham o caso. Alexandre ainda comenta que a SSP teria garantido que a guarnição não vai mais atuar na localidade.
“Métodos empregados para assegurar a segurança da comunidade precisam ter respeito à comunidade”, disse o presidente do CEDDH, também reiterando que, apesar da garantia da SSP, a região não vai ficar sem a segurança da Polícia Militar.
Magno Alexandre afirma que as abordagens policiais devem seguir “princípios da legalidade, impessoalidade e da moralidade”.
A investigação
O promotor disse que as apurações sobre o caso ainda estão em andamento, segundo ele, a Polícia Civil está reunindo depoimentos de testemunhas que teriam presenciado a operação policial que vitimou o homem de 26 anos.
A mãe de Walquides afirma que os policiais estariam acusando o jovem de ser criminoso e diz que Walquides é bem conhecido na região.
Já Magno diz que já pesquisou os antecedentes do gari e afirma que o jovem não possui histórico criminal e não tem envolvimento em ilicitudes.
Maria Silva, secretária da Mulher e Direitos Humanos, também participa das investigações desde o começo das mesmas e diz que tanto ela, quanto o CEDDH e o MPE já chegaram a visitar a vítima, se reuniram com o comandante geral da Polícia e o secretário da Segurança Pública à fim de reunir provas e depoimentos sobre o caso. O promotor afirma que o MPE já ouviu os dois lados envolvidos nas apurações.
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