Leonardo Dias defende autonomia administrativa-financeira do PAM e do LACLIM
Objetivo é que questões mais simples possam ser imediatamente desburocratizadas
O vereador Leonardo Dias defendeu, durante a Audiência Pública da Câmara Municipal de Maceió, a autonomia administrativa e financeira do PAM Salgadinho e do Laboratório Análises Clínicas de Maceió (LACLIM). O objetivo, conforme Dias, é garantir que as soluções para questões mais simples possam ser imediatamente desburocratizadas.
A Audiência Pública contou com a presença da secretária-adjunta de Saúde, Roberta Borges; da diretora do PAM Salgadinho, Marluce Rezende; além de representantes comunitários, do Sindicato dos Previdenciários (Sindprev) e do LACLIM.
A audiência, que foi proposta e presidida por Dias, debateu tanto os problemas estruturais do PAM Salgadinho quanto as carências enfrentadas na área de recursos humanos. Ao falar da necessidade de autonomia da unidade, o vereador lembrou que o mesmo vale para o LACLIM. De acordo com o vereador, esses dois complexos de saúde do município acabam reféns da burocracia.
"Precisamos discutir a autonomia financeira do PAM Salgadinho, pois é necessário desburocratizar. Não é razoável que o nosso maior complexo de Saúde seja refém da burocracia – o que muitas vezes envolve idas e vindas intermináveis de ofícios – para efetuar melhorias simples, mas que impactam na vida de servidores e pacientes. Não podemos conviver com dias infindáveis para instalar ventiladores, consertar pias, trocar lâmpadas, dar manutenção em ar-condicionados, entre outras problemas cotidianos. O mesmo eu defendo para o LACLIM", afirmou o edil.
Subestação da rede elétrica
Leonardo Dias cobrou, mais uma vez do Poder Executivo municipal, a adequação da subestação da rede elétrica do complexo. Além disso, ele ressaltou que o local não dispõe de um sistema de combate a incêndio adequado.
"O PAM tem um sério problema estrutural que é justamente a subestação elétrica da unidade, que sabidamente, está sobrecarregada há muito tempo e que pode, a qualquer momento, desencadear um problema ainda maior, de proporções desconhecidas. Não posso deixar de registrar que hoje a unidade não possui um sistema de combate a incêndio adequado. Estamos diante de uma combinação trágica para um desastre de grande proporção. São problemas elétricos aliados à falta de capacidade de combater incêndios", alertou o vereador.
O capitão do Corpo de Bombeiros, Miroel da Silva Silveira, revelou que a corporação tem registros de que o último projeto de segurança contra incêndios para o PAM Salgadinho foi apresentado pela Prefeitura de Maceió há mais de 20 anos. Entretanto, apesar de ter sido aprovado pelos militares, o plano nunca foi concretizado.
“Eu iniciei, há três dias, um levantamento sobre o projeto de segurança contra incêndio e emergência do PAM Salgadinho. Para a minha surpresa, encontrei dois projetos dos blocos H e J. Eles foram feitos em 2001 e aprovados em 2002, porém não houve continuidade de execução do projeto, que está parado até hoje. Houve uma solicitação de uma fiscalização no PAM Salgadinho realizadas em 2015 e 2016. Estamos prontos para ajudar o PAM e qualquer outro órgão sem custo algum”, relatou o militar.
Fiscalizações
Em suas falas, durante a audiência, Leonardo Dias destacou os resultados obtidos a partir de suas fiscalizações no Almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), quando foram encontrados diversos equipamentos e materiais de uso laboratorial, que estavam sendo inutilizados há anos.
"Foi por meio de fiscalizações, por exemplo, que no início de meu mandato, encontramos montanhas de ar-condicionados, impressoras e tablets abandonados há anos, além de um imenso e escandaloso estoque de milhões de potes e pipetas. Com alegria, ainda hoje (dia 18 de fevereiro), a Prefeitura – a pedido meu – destinou 60 destes tablets que se encontravam abandonados e sem uso, para crianças que estão nos abrigos infantis de nossa cidade. Esse é o fruto de nossas fiscalizações”, pontuou Dias.
“Foram inúmeras visitas, e em quase todas elas constatamos uma realidade que muito nos entristece. O PAM sofre hoje com problemas gravíssimos que precisam de atenção e soluções urgentes. Isto, por si só, já justifica essa audiência pública que se realiza hoje. Eu espero que este seja um passo inicial para o início das soluções urgentes. Não dá mais para esperar", concluiu o vereador.
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