Pais de criança que morreu eletrocutada vão à OAB/AL hoje (07) para receber apoio no caso
A comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente convidou os familiares do menino
O presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), Thiago Oliveira, vai receber hoje (07), às 17h, os pais do menino Lucas Antônio, criança de 8 anos que morreu eletrocutado após pisar em um fio elétrico caído de um poste no Riacho Doce, em Maceió.
O encontro vai acontecer na sede da OAB/AL, no bairro de Jacarecica e o objetivo será prestar apoio para a família de Lucas.
A comissão vai se colocar a disposição de acompanhar o caso, a fim de contribuir para o que a OAB/AL se refere como os “responsáveis” da morte da criança assumam os custos pelo caso.
O caso
O menino Lucas Antônio, de 8 anos de idade, morreu no fim do mês de janeiro após pisar em um fio elétrico que estava solto próximo a um campo de futebol no bairro de Riacho Doce, em Maceió.
De acordo com testemunhas e os familiares da criança, o fio estava caído há dois dias no local antes do acidente ocorrer. Ainda segundo os moradores do local, a comunidade tentou entrar em contato com a Equatorial para que fosse feito a manutenção do poste.
A empresa teria atendido o chamado apenas após o acidente, quando uma equipe da empresa chegou ao local para prestar os primeiros socorros na criança que sofreu o choque elétrico.
Investigação
O delegado Robervaldo Davino, do 6º Distrito da Capital da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) disse que a corporação interrogou pelo menos 10 pessoas envolvidas com o caso. Sendo uma delas o gerente operacional da Equatorial.
Segundo o delegado, o representante não conseguiu justificar a suposta negligência da empresa, apontando a responsabilização do grupo. E também relembrando a morte da adolescente Janice, de 13 anos de idade, que morreu sob circunstâncias parecidas em agosto de 2021 na praia da Sereia, no Litoral Norte de Maceió.
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) entregou o relatório do caso ao Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) na primeira semana de março.