Polícia Civil investiga golpe de falso investidor denunciado por empresária de Maceió
Danilo de Melo Souza, ou, como se apresentava, Danilo Otto Trevisan, dizia que trabalhava no Bank of America, instituição financeira estadunidense

A Polícia Civil de Alagoas está investigando o golpe de um falso investidor denunciado por uma empresária de Maceió. Danilo de Melo Souza, ou, como se apresentava, Danilo Otto Trevisan, dizia que trabalhava no Bank of America, instituição financeira estadunidense, e teria "vendido" uma ideia de aceleração de crescimento da empresa à quase vítima.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Leonam Pinheiro, o estelionatário dizia ter nascido nos Estados Unidos e veio ao Brasil a negócios. Utilizando um linguajar específico do ramo financeiro, atraía pessoas, se mostrando rico e influente, dizendo que não tinha cartão de crédito nacional e precisava de dinheiro em espécie para realizar pequenas transações. Ele fugia quando conseguia o valor.
A quase vítima, empresária maceioense, disse que o conheceu praticando Beach Tennis. Ao receber a suposta proposta de investimento, ela entrou em contato com uma amiga que trabalha em outro banco em Nova Iorque e pediu para que puxasse a ficha dele. A amiga disse que não existia ninguém trabalhando lá com esse nome.
"Ele não tem rede social. Mas com uma rápida pesquisa na internet, utilizando as palavras 'Danilo golpista', encontrei todos os processos contra ele, são mais de 16, todos de mulheres. Ele fez vítima em São Paulo, Balneário Camboriú e até em Lisboa", relatou em vídeo.
Leonam afirmou que a polícia está tomando as devidas providências para que o suspeito seja capturado e responsabilizado pelas tentativas de estelionato. "Em Alagoas, ele não conseguiu realizar nenhum golpe, tentou se manter influente, se infiltrando em alguns grupos, mas fugiu".
Outra abordagem
A maceioense foi a exceção da regra. Segundo a polícia, normalmente, ele aborda mulheres se apresentando como parceiro ideal, dizendo que está apaixonado, sonha em casar e ter filhos. Em três meses de investigação, os agentes de segurança de São Paulo descobriram oito vítimas.
Ele também quase enganou o professor de Beach Tennis, dizendo que em breve estaria de volta à terra dele e perguntou se queria algo de lá. O professor quase deu R$ 15 mil para as compras, mas porque a polícia já estava quase o capturando, o suspeito fugiu do estado.
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