Alagoana, Nise da Silveira, deve tornar-se 'heroína da Pátria'
Ao começar a atuar, na área na década de 1940, Nise rebelou-se contra os métodos agressivos

A Comissão de Educação (CE) aprovou nesta quinta-feira (17) a inscrição do nome da psiquiatra Nise da Silveira no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Esse livro está depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça Tancredo Neves, em Brasília.
O reconhecimento a Nise da Silveira, instituído pelo PL 6.566/2019, já passou na Câmara dos Deputados e, caso seja aprovado no Plenário do Senado, seguirá para a sanção da Presidência da República.
Pioneira da terapia ocupacional, Nise da Silveira mudou os rumos dos tratamentos psiquiátricos no Brasil. Ela também ganhou projeção internacional, tendo seu trabalho reconhecido por outros psiquiatras mundo afora, como o suíço Carl Gustav Jung.
Ao começar a atuar, na área na década de 1940, Nise rebelou-se contra os métodos agressivos então aplicados a pacientes com transtornos mentais, como o eletrochoque e o confinamento, entre outros.
Nise colocou-se contra os tratamentos agressivos enquanto trabalhava no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Rio de Janeiro. Avessa ao eletrochoque, lobotomia, camisa de força e isolamento, foi transferida para a área de terapia ocupacional como forma de punição. Mas foi lá que a psiquiatra encontrou o espaço necessário para desenvolver métodos humanizados.
A psiquiatra morreu no Rio de Janeiro em 1999, aos 94 anos. Entre 1971 e 2014, recebeu 29 homenagens, entre títulos, medalhas, prêmios e diplomas. A partir de seu trabalho, outras 16 instituições foram criadas.
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