Promotora afirma que policiais não podem decidir o que deve ser registrado nas abordagens
Recomendação do Ministério Público foi enviada à Polícia Militar nesta quinta-feira (17)

Nesta quinta-feira (17), o Ministério Público do Estado de Alagoas enviou uma recomendação à Polícia Militar (PM) para coibir supostos abusos praticados pelas forças de segurança pública, incluindo a Força Tarefa e a Ronda no Bairro, durante as abordagens de pessoas, veículos ou residenciais.
Em entrevista à TV Pajuçara, a promotora de Justiça, Karla Padilha, afirmou que os policiais não podem decidir o que deve ser registrado nas abordagens. "Por conta do alto custo ao Executivo, não estamos pedindo o uso de câmeras corporais. Mas sim que os agentes usem o sistema já existente da PM [quimera], para apontar todos os detalhes e o motivo das abordagens".
A promotora contou que, neste mês, terão algumas palestras com PMs do Estado de São Paulo para que eles possam passar a experiência. "Se a polícia atua dentro da legalidade, é importante que seja feito, até para medir o desempenho da atividade do policial, que também o protege".
Segundo ela, a intenção do MP não é coibir o trabalho da PM, mas sim pedir que atuem dentro da lei, prevenindo a criminalidade e buscando flagrantes. "Alguns maus policiais ocultam informações e, se ninguém denunciar pelo 190, aquilo desaparece".
Agora, a Polícia Militar deve avaliar a recomendação e informar ao órgão ministerial se acata ou não. Em caso de negatória, o MP pode discutir outras medidas, inclusive judiciais.
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