Saúde

Tríplice viral: Alagoas vê cobertura vacinal cair nos últimos anos

Em 2016, o Ministério da Saúde atestou a erradicação da rubéola e do sarampo no estado

Por 7Segundos 26/03/2022 08h08
Tríplice viral: Alagoas vê cobertura vacinal cair nos últimos anos
Tríplice viral - Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Ao longo dos últimos quatro anos, Alagoas viu a cobertura vacinal das doenças da tríplice viral cair em bebês com 1 ano de vida. Entre 2018 e 2021, o número foi de 107,18 para 74,62, uma variação negativa de 32,56. Os dados são do Ministério da Saúde.

A tríplice viral previne contra o sarampo, caxumba e rubéola. Em 2016, a pasta do Governo Federal atestou a erradicação da rubéola e do sarampo no estado. Entretanto, em 2019, após 19 anos, o primeiro caso de sarampo foi registrado.

Era de um homem de 27 anos em Arapiraca, que havia acabado de voltar de Salvador (BA). Ele voltou para Alagoas já com os sintomas da doença. À época, a Secretaria de Estado da Saúde não soube informar se a pessoa em questão havia se vacinado.

Frente à queda na cobertura vacinal, Alagoas viu o número de casos desta doença crescer, até que em setembro de 2021 foram contabilizados 11 registros, em dois municípios, sendo um em Maceió e dez em capela. Em 2020 foram três casos em todo estado.

Na última década, a cobertura oscilou entre ascensão e queda. De 2011 a 2014, o número foi de 89,95 para 113,15, caindo em 2015 pela primeira vez, indo para 92,51, depois um leve aumento para 92,80, e segue subindo até 2018, quando volta a ultrapassar 100, mas não alcança os altos patamares contabilizados em 2013 (110,72) e 2014.

Vacinação

A imunização contra estas doenças acontece dentro do calendário anual de vacinas, com a primeira dose ao completar um ano, por meio da tríplice viral. A segunda é com 1 ano e três meses, com a tetra viral. Caso não tenha se vacinado no começo da vida, a pessoa pode se imunizar até os 49 anos.