OAB-AL acompanha denúncia de paciente supostamente agredida em hospital psiquiátrico
A denúncia foi feita à comissão de Direitos Humanos na segunda-feira (28)
                            A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB-AL) está acompanhando o caso de uma paciente idosa, de 60 anos, que teria sido amarrada e agredida dentro do Hospital Escola Portugal Ramalho. A denúncia foi feita à comissão de Direitos Humanos na segunda-feira (28).
Segundo um dos membros da comissão, o advogado Gabriel Moura, a advogada da família os procurou para que fizessem o acompanhamento do caso. Agora, a OAB está trabalhando juntamente à Polícia Civil de Alagoas e deve fazer uma inspeção na unidade de saúde. "Também acionamos a comissão do Idoso, que oficiou ao Ministério Público e o Conselho Estadual do Idoso". 
Gabriel relatou que a filha da vítima, identificada como Edileuza, recebeu uma ligação do hospital informando que ela havia se machucado, depois de cair da própria altura, e que foi encaminhada para receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Jaraguá.
"A senhora disse à filha que recebia constantemente beliscões, refeições amarrada na cama e afirmou que cortaram o cabelo contra a vontade dela. Além de ter arranhões por todo o corpo, inclusive nas costas, pés, unhas. Estes tipos de ferimentos não poderiam ter acontecido apenas com uma queda", explicou em entrevista à TV Pajuçara.
As fotos recebidas pela família evidenciam os hematomas. A vítima ainda vai passar pelo exame de Corpo de Delito. "Acreditamos que aconteceu um crime, seja de tortura, lesão corporal ou até maus tratos ao idoso. A polícia vai investigar qual crime e motivação", detalhou Gabriel.
Por sua vez, o hospital, através de nota, informou que a paciente estava internada na ala "Nossa Casa" e foi transferida para o setor de intercorrência clínica após a queda. E foi encaminhada à UPA devido ao baixo nível da pressão arterial.
A unidade de saúde ainda disse que sempre manteve contato direto com a família sobre o ocorrido e destacou que é referência no tratamento psiquiátrico, ressaltando que quaisquer reclamações podem ser feitas diretamente à equipe ou por meio da ouvidoria.
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