Fundepes anuncia apoio a estudo sobre novos tratamentos para Esclerose Lateral Amiotrófica em Alagoas
O projeto é executado por laboratórios da Laif e da Ufal e usa pesquisa com células-tronco
A Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) divulgou, nesta sexta-feira (20), sobre uma iniciativa que visa promover a investigação e criação de estratégias terapêuticas para o tratamento de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) em Alagoas.
De acordo com a fundação, as estratégias para o tratamento serão feitas por meio de estudos in vitro com células-tronco pluripotente induzidas, além de outras pesquisas.
“A Esclerose Lateral Amiotrófica está entre uma das mais lembradas doenças neurodegenerativas ao lado da Esclerose múltipla, Parkinson e Alzheimer. Nós sabemos que, infelizmente, essa patologia não tem cura, mas, com o advento de pesquisas com o uso de células-tronco, as perspectivas de melhora terapêutica são muito animadoras. A Fundepes faz parte disto”, destacou o diretor presidente da Fundepes, Ricardo Wanderley.
Além disso, a Fundepes também afirmou que o projeto viabiliza a construção de um laboratório de pesquisas com células-tronco na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O projeto é executado pelo Laboratório de Inovação Farmacológica (Laif), do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, da Ufal.
A doença
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), cuja causa específica ainda é desconhecida, caracteriza-se pela degeneração progressiva de neurônios motores localizados no cérebro e na medula espinhal.