Vereador Fábio Costa recebe representante de motoristas por app e discute medidas de segurança à categoria
O delegado recebeu demandas dos profissionais e disse que as empresas devem se aproximar das forças de segurança
O vereador por Maceió, Delegado Fábio Costa (Progressistas), recebeu, nessa terça-feira (21), em seu gabinete na Câmara Municipal, o diretor da Associação dos Motoristas de Transporte por Aplicativo de Alagoas (Ampaeal), Alex Félix, e ouviu as demandas da categoria por mais segurança na rotina de trabalho.
Nos últimos dias, tem sido frequentes os casos envolvendo violência contra estes profissionais no exercício da jornada. O mais recente teve como vítima a motorista Alayne Oliveira, que foi sequestrada logo após aceitar uma corrida da parte baixa até o conjunto Caetés, em Maceió. Ela foi encontrada baleada na nuca e em um dos dedos da mão, e continua internada no Hospital Geral do Estado (HGE).
Félix apresentou ao vereador algumas ideias que, segundo ele, poderiam melhorar a segurança destes profissionais no dia a dia. “Precisamos de mais recursos para monitorar as corridas quando recebermos um chamado pelo aplicativo e possamos identificar melhor o passageiro que fez a solicitação”, destacou o representante.
Ele fez um pedido especial a Fábio Costa para que o Poder Legislativo instaure uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para averiguar a atuação das empresas que mantêm plataformas digitais com este tipo de serviço. “Queremos que as empresas sejam responsabilizadas pela insegurança da categoria”, adianta.
O vereador discutiu com o diretor da entidade algumas medidas que considera fundamentais para resguardar a integridade física dos motoristas por aplicativo. “Defendo que estas empresas disponibilizem mecanismos para que, nas corridas, se algum problema ou crime acontecer, a polícia possa identificar aquele usuário o mais rápido possível”, destacou.
Félix informou que a direção da Ampaeal tem mantido contato com o Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) para buscar mais proteção na rotina de trabalho. E revelou que as plataformas não repassam informações detalhadas das viagens às Polícias Civil e Militar, nem aos órgãos municipais de segurança.