De janeiro a junho deste ano, 174 casos de ameaça, agressões, atentados contra políticos e seus familiares foram registrados no país nesse primeiro semestre 2022. Um aumento de 23% em relação ao mesmo período de 2020, ano de eleições municipais.

Alagoas está entre os estados com casos violência contra políticos nesses primeiros seis meses, no entanto, homicídios não foram registrados. De acordo com boletim do Observatório da Violência Política e Eleitoral, foram dois casos, sendo um atentado e uma ameaça contra um político ou seu familiar.

O boletim é uma publicação realizada pelo Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (GIEL/UNIRIO), com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Rio de Janeiro aparece novamente em primeiro lugar, com 14 ocorrências (12,4%), seguido por Bahia e Pará, com 12 casos cada (10,6%), São Paulo com 11 (9,7%), e Minas Gerais e Pernambuco com oito casos cada (7,1%).

Não foram identificados episódios de violência política no Amapá, Distrito Federal, Piauí e Santa Catarina.